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Conquistou campeonatos nacionais com o Ajax e com o Inter, e disputou a final da Liga dos Campeões ao serviço do Tottenham. Mas, no que diz respeito à seleção dinamarquesa, ainda sente que falta algo na sua carreira, admite Eriksen.
"Gostaria de ter ido mais longe numa fase final com a Dinamarca. Houve o Campeonato da Europa em 2021, claro (Christian Eriksen sofreu uma paragem cardíaca durante o jogo de estreia frente à Finlândia), mas não senti que fiz parte desse torneio. Foi de uma forma diferente da que deveria ter sido", confessa.
Christian Eriksen participou em seis fases finais com a Dinamarca (Mundiais de 2010, 2018 e 2022; Europeus de 2012, 2021 e 2024).

Os melhores resultados da Dinamarca aconteceram em 2018 e 2024, quando a equipa alcançou os quartos-de-final — não contando com o torneio de 2021, em que Eriksen não pôde competir devido ao incidente cardíaco.
"Gostaria de ter levado a Dinamarca mais longe do que aquilo que consegui. É nesse ponto que sinto que poderia ter inscrito o meu nome nos livros de história de forma mais marcante. Isso é o que ainda me falta."
Na história do futebol dinamarquês, ninguém somou tantas internacionalizações como Eriksen — um feito do qual se orgulha.
"Estar aqui sentado agora e ter disputado o maior número de jogos internacionais é especial. É algo muito, muito especial e sinto-me incrivelmente grato por ter conseguido alcançar isso. Mas, ao mesmo tempo, é também uma pequena palmadinha nas costas para mim próprio, pois consegui concretizar muitas das coisas que ambicionava na minha carreira. Sinto que atingi esse objetivo", afirma Christian Eriksen.
O Mundial do próximo ano deverá ser, em princípio, o "canto do cisne" de Christian Eriksen na seleção dinamarquesa — e o médio espera, naturalmente, despedir-se em alta.
"Na maioria das fases finais, conseguimos ultrapassar a fase de grupos, mas depois encontrámos equipas nos oitavos-de-final contra as quais não fomos suficientemente bons para seguir em frente. Foi o que aconteceu na Alemanha, da última vez: penso que estivemos bem, mas a Alemanha foi demasiado forte e mais eficaz na parte final."