"A CBF vai tomar medidas legais contra os envolvidos nesses ataques a jogadores, adeptos e ao presidente (da confederação) Ednaldo Rodrigues", diz o organismo em comunicado.
O avançado Rodrygo, do Real Madrid, já havia denunciado ataques racistas nas redes sociais na quinta-feira, e recebeu o apoio de outras estrelas brasileiras, como Neymar e Vinicius.
Os ataques denunciados pela CBF comparavam os brasileiros a macacos e visavam diretamente Ednaldo Rodrigues, o primeiro presidente negro da federação de futebol pentacampeã do mundo.
No Brasil, o racismo é um crime punível com até cinco anos de prisão.
"Tomaremos todas as medidas necessárias sempre que ataques desse tipo voltarem a ocorrer, e não haverá tréguas", insistiu a CBF.
O "superclássico" contra os atuais campeões mundiais ficou marcado por confrontos no estádio do Maracanã, que atrasaram o pontapé inicial em meia hora.
A polícia teve de intervir com força para acabar com os confrontos entre adeptos dos dois países, que acabaram por ficar na mesma bancada devido à falta de estacionamento exclusivo para visitantes.
No Mundial Sub-17, que está a ser jogado na Indonésia, a Argentina eliminou o Brasil por 3-0 nos quartos de final, esta sexta-feira. Publicações sobre a partida, feitas pela CBF ns suas redes sociais, foram alvo de diversos comentários racistas de internautas.