A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda está a perseguir o timoneiro do Real Madrid, Carlo Ancelotti. O cargo está vago desde a demissão de Tite, após a eliminação nos quartos de final do Campeonato do Mundo de 2022, em dezembro.
Os pentacampeões mundiais enfrentam a Guiné em Barcelona, no sábado, orientados pelo técnico da equipa sub-20, Ramon Menezes, que também estava ao comando na derrota por 2-1 com Marrocos, em abril.
Mas Danilo disse que os jogadores mais experientes devem assumir a maior parte da responsabilidade enquanto não há solução.
"É claro que o assunto que envolve nosso próximo técnico dominou tudo, porque é normal que isso aconteça", disse Danilo na sexta-feira, depois de seis das sete primeiras perguntas de sua conferência de imprensa serem sobre Ancelotti.
"Neste momento, em que há cautela para decidir quem será o próximo técnico, é hora de nós, os jogadores mais experientes, retribuirmos o que já recebemos da seleção nacional. Temos a obrigação de dar um pouco mais para manter a estabilidade dos jovens que estão a ter as primeiras oportunidades."
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse na terça-feira que manteria conversas com os representantes de Ancelotti e do clube esta semana e não descartou a possibilidade de esperar até julho de 2024 para nomeá-lo como selecionador.
Danilo disse que Rodrigues se reuniu com os líderes do balneário brasileiro que incluía o próprio, Casemiro, Marquinhos e Alisson, para averiguar a possibilidade de passar os próximos 12 meses com um técnico interino para que o italiano pudesse assumir com dois anos de preparação para o Mundial-2026.
O jogador da Juventus disse que eles apreciaram a oportunidade de ter sua voz ouvida, mas insistiu que não era o seu trabalho escolher o técnico.
"Neste momento, o nosso papel é fazer com que o que o presidente decidir funcione", acrescentou Danilo.
"Dessa forma, teremos mais tranquilidade para trabalhar. O presidente é um tipo que ouve muito, está sempre presente e ativo".