Recorde aqui as incidências do encontro
Muitas curiosidades a estar atento nesta primeira partida entre clubes de países irmãos. Começando, claro, pela titularidade de Gabri Veiga na sua estreia de dragão ao peito, o primeiro jogo internacional de Cláudio Ramos, o reencontro de Abel Ferreira perante o seu némesis (nunca ganhou ao FC Porto como treinador) e o reencontro de Felipe Anderson com os portistas após uma passagem pouco relevante. Foi também uma oportunidade para espreitar Richard Ríos, associado à turma de Anselmi e ao Sporting.

Começar a ameaçar para acabar a sobreviver
Mal a bola começou a rodar no sintético do MetLife Stadium houve momentos de emoção: João Mário foi lançado em profundidade e atirou para defesa muito apertada de Weverton, enquanto do outro lado um erro de Alan Varela ofereceu a bola aos brasileiros dentro de área, mas Estêvão desperdiçou o que não costuma falhar em posição privilegiada.
O Palmeiras parecia ter uma melhor reação, frescura física e adaptação ao relvado sintético e só um corte in extremis de Fábio Vieira impediu uma boa ocasião para Richard Ríos. No entanto, os dragões responderam com duas recuperações bem alto no terreno, que permitiram a Rodrigo Mora arranjar espaço na área, mas o remate em zona promissora passou a centímetros do poste.
Pouco depois, Weverton brilhou ao impedir o golo na própria de Felipe Anderson.
O relvado colocado sete dias antes para substituir o anterior sintético era uma das preocupações dos treinadores antes do jogo. E com razão, já que depois dos 20 minutos não faltaram jogadores a escorregar quando tentavam travar o seu movimento, um problema para os mágicos dos dois lados. No entanto, o FC Porto continuou por cima com Marcano a cabecear por cima e Samu num excelente lance individual a forçar a defesa de Weverton.

Ainda assim, o Palmeiras cresceu quando os dragões perderam o equilíbrio. Primeiro foi Estêvão a avançar em contra-ataque, valendo o corte de Martim no momento certo. Depois, em cima do descanso, Vítor Roque teve tudo para fazer o golo, mas Cláudio Ramos apareceu do nada para fazer duas defesas absolutamente estonteantes e, na recarga, Moura tirou o remate de Ríos em cima da linha. No minuto seguinte, Piquérez cobrou um livre a milímetros do poste!
Desgaste e relvado não ajudaram
O FC Porto sobreviveu ao primeiro tempo e voltou para a segunda parte sem alterações, mas com uma atitude diferente. Logo após o reinício, Fábio Vieira saiu em contra-ataque, fletiu para o meio e rematou em arco para defesa apertada de Wewerton. Pouco depois, num canto, Zé Pedro apareceu completamente sozinho na zona de penálti, mas cabeceou por cima da trave.
Abel Ferreira não gostava do que via e procedeu a uma tripla alteração retirando Estêvão, Maurício e Anderson para refrescar o ataque, enquanto Anselmi tirou Gabri Veiga e lançou Pepê. Entretanto, apesar de dois erros na construção, Alan Varela ia sendo um tampão importante a travar o ímpeto brasileiro e Rodrigo Mora continuava a arrancar faltas e amarelos.

As últimas mexidas de parte a parte abriram um pouco mais a partida e refrescaram os jogadores que iam sentido o desgaste. Um dos recém-lançados pelo treinador português, Flaco López, ficou muito perto do golo num cabeceamento ao lado do poste após cruzamento precioso de Piquérez. Logo a seguir, num canto, Murilo cabeceou ao primeiro poste para mais uma grande intervenção de Cláudio Ramos, desta feita a meias com o poste.
Os dragões acabaram por ter de se contentar com um ponto face ao massacre final do Palmeiras e agora têm pela frente os "anfitriões" do Inter Miami, com Messi e companhia, um duelo a não perder na quinta-feira num grupo ainda sem qualquer golo (20:00). No mesmo dia, mas mais cedo, Abel Ferreira enfrenta o Al Ahly (17:00).
Homem do jogo Flashscore: Cláudio Ramos (FC Porto).
______________________________________________
Patrocinado:
Campeonato do Mundo de Clubes da FIFA - Todos os jogos grátis, exclusivamente na DAZN.
Cria a tua conta aqui e começa a ver
_____________________________________________