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Chivu apresentado no Inter em Los Angeles: "Grande sentido de responsabilidade"

Chivu e Maratta em Los Angeles
Chivu e Maratta em Los AngelesFabio Russomando
O novo treinador nerazzurri foi apresentado no local de estágio do Inter de Milão na Califórnia, poucos dias antes da sua estreia no Mundial de Clubes contra o Monterrey.

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Perante toda a equipa técnica, Cristian Chivu fez a sua estreia oficial como treinador do Inter. Uma apresentação a quase dez mil quilómetros de distância de Milão, em Los Angeles, onde os nerazzurri preparam a sua estreia no Mundial de Clubes contra o Monterrey. Um pouco emocionado, Chivu falou de orgulho, responsabilidade e interismo. Uma palavra que sublinhou várias vezes e que provavelmente também agradou aos dirigentes.

"Já fui treinador do Inter e um clube como o Inter faz-nos sempre sentir o peso do orgulho e da responsabilidade, mesmo nas camadas jovens. Chegar à equipa principal é obviamente um passo importante, mas senti o mesmo sentido de responsabilidade desde o primeiro dia em que me trouxeram como jogador, e depois quando comecei com os sub-14 como treinador. Estou no clube há 13 anos, com um pequeno parêntesis no Parma. Sentir-me parte do Inter significa ter sempre algo de especial dentro de mim", começou por dizer Chivu.

Alguém classificou de "corajosa" a decisão de apostar em Chivu como treinador principal dos vice-campeões europeus, mas o técnico vê a situação de outra forma:

"Acho que é uma escolha que vai às raízes do Interismo. Até o presidente Marotta, que agora conhece bem o ambiente, entendeu o que significa fazer parte deste clube. Para mim, é um orgulho, mas também uma grande responsabilidade. Como quando comecei a trabalhar aqui há 13 anos. A coragem também foi minha: aceitar dirigir uma das equipas mais fortes da Europa", apontou.

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Estreia no Campeonato do Mundo

Chivu assumiu um compromisso importante ao mesmo tempo, uma competição mundial com 32 equipas em jogo por um título que nunca foi atribuído: 

"Este projeto é novo, mas tem raízes profundas. A fasquia foi elevada e temos de a manter. Honrar esta competição significa representar com dignidade e determinação uma das 32 equipas que participam num acontecimento histórico para o futebol mundial. É a primeira vez que isso acontece. Trata-se de uma responsabilidade e de uma oportunidade. Embora ainda não seja a nova época, queremos dar o nosso melhor", acrescentou.

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"Já estamos concentrados no adversário que vamos defrontar daqui a três dias. Já vimos algumas imagens, embora me preocupe um pouco o facto de terem mudado de treinador: isso pode significar mudanças tácticas. Mas, como sempre, respeito todos os adversários. Esta é uma competição entre as 32 melhores equipas do mundo: todas têm o mesmo estatuto, todas querem dar o seu melhor para o honrar. E é isso que nós também queremos fazer", acrescentou.

O telefonema do Inter e a relação com Inzaghi

"Foi uma surpresa. Tinha a intenção de continuar o caminho iniciado nos meses anteriores (no Parma), mas quando o Inter me telefonou pedi imediatamente autorização a Federico Cherubini (diretor-geral do Parma), por gratidão a um clube que me tinha dado uma oportunidade. Quando o Inter liga, não se pode deixar de atender. Sempre tive uma boa relação com o Simone, desde os tempos em que treinei a equipa de sub-19. Telefonei-lhe para lhe desejar boa sorte assim que soube que não ia continuar no Inter. Desde então, nunca mais nos falámos", contou.