A FIFA não conseguiu garantir isenções fiscais para os 32 clubes participantes do Super Mundial nos Estados Unidos, informou o jornal britânico The Guardian.
A entidade anunciou uma premiação superior a mil milhões de dólares (aproximadamente 910 milhões de euros) e os clubes podem ter que pagar dezenas de milhões de dólares ao fisco americano, além de impostos nos seus países de origem.
O jornal também afirma que a FIFA continua a tentar um acordo de isenção com o governo de Donald Trump, que acaba de aumentar as tarifas de importação para o mundo inteiro. Gianni Infantino, presidente da FIFA, encontrou-se com Trump duas vezes em março.
Os clubes também podem ter de pagar imposto nos Estados em que jogam. Na Flórida, por exemplo, não há cobrança de imposto de renda, mas na maioria dos outros Estados a quota varia de 3%, na Pensilvânia, a 7% na Califórnia.
O PSG, que joga duas vezes em Los Angeles, deve ser a equipa com mais impostos a pagar.
O Campeonato do Mundo de Clubes de 2026, que também acontece nos EUA, conseguiu isenção de muitos impostos para as seleções participantes.