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O jogador de 18 anos é também o rosto de um Verdão que, nos últimos cinco anos, se tornou o clube exemplar da América do Sul.
Com um talão de cheques recheado, graças em parte aos recursos trazidos pela presidente Leila Pereira e ao pulso vitorioso de Abel Ferreira, os paulistas conquistaram 10 títulos nesse período, incluindo a Libertadores em 2020 e 2021.
Mas também, num sinal do poder da sua formação, estiveram envolvidos em duas das maiores vendas de jogadores jovens sul-americanos para o futebol europeu: Endrick para o Real Madrid e Estêvão para o Chelsea.
"Vejo o que toda a gente vê: um jogador (Estêvão) com um talento extraordinário, especial", disse recentemente o treinador do Brasil, Carlo Ancelotti. "Ele tem todas as características para ser um jogador muito importante".
"Não vamos passear"
Estêvão regressou àquele que ainda é o seu clube depois de inscrever a Canarinha no Mundial-2026 no final da penúltima jornada da qualificação sul-americana, concluída quatro dias antes do início do Mundial de Clubes, no qual se estreou como titular na seleção.
Capaz de jogar pelos flancos e de assumir funções criativas no meio-campo, o canhoto chegou aos Estados Unidos como a esperança da equipa mais cotada do Brasil para conseguir a liderança no Grupo A.
O FC Porto, outra equipa conhecida por promover os jovens, será o primeiro passo de um grupo difícil, mas inicialmente acessível, que depois os colocará frente a frente com o Al-Ahly do Egito e o Inter Miami de Lionel Messi.
"Não vamos passear, queremos é qualificar-nos", afirma o jovem avançado.
Estêvão foi vendido ao Chelsea (Grupo D) em junho de 2024.
Duelo de pérolas
Antes mesmo de atingir a maioridade, Estêvão já havia demonstrado um pouco do seu talento. No mínimo, antes de partir para o Velho Continente, terá marcado 26 golos e dado 15 assistências na sua curta carreira profissional, iniciada em dezembro de 2023.
Na estreia no Mundial de Clubes, outros jovens talentos sul-americanos poderão juntar-se a ele no ataque, como Vítor Roque, ex-FC Barcelona, e Facundo Torres, do Uruguai.
E na equipa adversária, no MetLife Stadium, casa dos New York Giants do futebol americano, poderá enfrentar outra grande esperança do futebol: Rodrigo Mora.

Com apenas 1,68 cm de altura e 18 anos de idade, o médio ofensivo está em alta depois de ter conquistado o título da Liga das Nações Europeias com Cristiano Ronaldo e Portugal.
O Mundial de Clubes é também uma oportunidade para os Dragões terminarem uma época para esquecer, em que ficaram em terceiro lugar no campeonato.
"Não há margem de erro porque é uma fase de grupos e já sabemos que neste tipo de competição é preciso ganhar para seguir em frente", disse o treinador argentino do FC Porto, Martin Anselmi.
Onzes prováveis:
Palmeiras: Weverton; Agustín Giay, Gustavo Gómez, Murilo, Joaquín Piquerez; Emiliano Martínez, Richard Ríos, Felipe Anderson; Estêvão, Vitor Roque e Facundo Torres. Treinador: Abel Ferreira.
Porto: Cláudio Ramos, João Mário, Zé Pedro, Nehuén Pérez, Marcano, Francisco Moura, Alan Varela, Gabri Veiga, Fábio Vieira, Rodrigo Mora e Samu.
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