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Igor Jesus está a caminho do Nottingham, enquanto Estêvão, de apenas 18 anos, irá defender as cores do Chelsea. No Mundial de Clubes, a estrela do camisola 99 do Botafogo tem brilhado com mais destaque.
Dos nove golos que fez este ano até ao momento, dois foram no Mundial, incluindo o da vitória sobre o PSG, atual campeão europeu, por 1-0.
A competição representa um momento especial para a carreira de Igor Jesus, que solicitou ao futuro clube inglês que permanecesse no Glorioso para o torneio nos Estados Unidos. Fundamental nas conquistas da Libertadores e do Brasileirão do ano passado, continua a honrar a camisola do Glorioso, uma responsabilidade que carregará até ao fim da sua passagem pelo Alvinegro.
"Eu estou a preparar-me há muito tempo para esta competição. Eu fiquei realmente no Botafogo para jogar o Mundial de Clubes e ajudar este clube da melhor forma, como tenho vindo a fzer, com golos, acho que isso é o mais importante", disse o avançado.
Em relação a Estêvão, Igor Jesus ainda leva a melhor por ter marcado em confrontos recentes contra o Palmeiras. Com dois golos, o avançado botafoguense comandou o apurameto na Libertadores do ano passado.
Por uma apresentação à altura do talento que possui
Estêvão ainda está a dever no Mundial de Clubes. O jogador teve alguns lampejos durante a prova, mas também admitiu que a transferência iminente para o Chelsea o tem estado a afetar.
"É muito difícil manter-me focado aqui (no Palmeiras). É um sonho que vou realizar, mas sabendo que tenho que me focar aqui. Não é fácil, quanto mais perto chega, a ansiedade vai batendo, o frio na barriga também", pontuou o jovem, em entrevista recente.
Com críticas pela declaração, Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, saiu em defesa do jogador, destacando todo o seu potencial.
"Estamos a falar de um jogador que é brasileiro, que representa a seleção brasileira, e que nós devíamos ajudar o treinador do Brasil, olhando para o Estêvão e dizendo: 'que espetáculo termos um jogador com esta qualidade a nosso serviço'".

"A primeira vez que o rapaz não desempenha e diz o que está a sentir, vem o outro lado da moeda, que também faz parte, e diz: 'Ah, ele vai ser o Messi, e agora é o Manuel'. Não é assim que funciona", disparou o técnico da equipa paulista.
Para evitar a despedida, a expectativa é que Estêvão consiga, de facto, apresentar o futebol que vem encantando os brasileiros desde a sua subida para a equipa principal do Palmeiras. Abel destacou as possibilidades que a presença do atleta em campo possibilitam ao Verdão nesta luta por uma vaga nos quartos de final do Mundial.
"Ele é um desequilibrador, seja por dentro ou por fora. Se o colocar ao lado direito, vai me dar movimentos interiores para puxar para o pé esquerdo. Se o colocar no meio, vai me dar movimento vertical em direção à baliza. Se o colocar na esquerda, vai me dar largura e profundidade do lado esquerdo", avaliou.
Palmeiras e Botafogo enfrentam-se este sábado, às 17:00 de Portugal, no Lincoln Financial Field. Com o inédito duelo brasileiro na prova, pelo menos um clube brasileiro está automaticamente garantido nos quartos de final.
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