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Guardiola dá as boas-vindas a uma nova energia e influência no Mundial de Clubes

Pep Guardiola, treinador do Manchester City
Pep Guardiola, treinador do Manchester CityAlex Davidson / Getty Images via AFP
A pouco mais de uma semana do início do Mundial de Clubes da FIFA, a DAZN falou com alguns dos treinadores que vão orientar as suas equipas nesta nova e alargada competição, na esperança de conquistarem o título de melhor clube do mundo.

Pep Guardiola, treinador do Manchester City, está ansioso pelo torneio, não só porque é uma oportunidade para a sua equipa terminar uma época sem brilho, mas também porque está ansioso pelo ambiente de festa que o Campeonato do Mundo de Clubes promete.

"Vamos ver como terminamos a temporada. Veremos como chegamos a este torneio e depois veremos o que acontece. Normalmente, quando começo uma competição como, por exemplo, a Premier League, nunca começo a pensar 'Oh, vamos ganhar, temos de ganhar'. Por isso, um passo de cada vez, seja como for que lá cheguemos, vamos tentar jogar melhor do que esta época", disse à DAZN.

"Claro que crescemos com os adeptos que nos apoiaram ao longo da última década e estamos muito orgulhosos porque as pessoas gostaram de nos ver jogar e, claro, nas pré-épocas na Ásia, por vezes na América, vêem-se muitos camisolas azuis nas bancadas e nas cidades a pedir autógrafos e fotografias com os nossos jogadores. Estamos muito orgulhosos disso. É o que está a acontecer no futebol de hoje, mesmo nas ligas nacionais, há diferentes treinadores, diferentes culturas e diferentes formas de jogar. Assim, é claro que estamos a jogar contra uma equipa da Oceânia, da Ásia ou da América do Sul. Isso é novo, por isso é que é futebol, não é? Não é sempre o mesmo estilo, há diferentes visões, diferentes tipos de jogadores, diferentes culturas", acrescentou.

Jogos do City na fase de grupos do Mundial de Clubes
Jogos do City na fase de grupos do Mundial de ClubesFlashscore

"A influência dos meus anteriores treinadores abriu-me a mente, especialmente o meu mentor, Johann Cruyff, que me abriu a mente e a visão de como jogar. Tenho a certeza de que, sem a influência de Johann Cruyff na minha carreira futebolística, teria sido difícil tornar-me treinador. Quando se diz hoje que um treinador desenvolveu um jogador melhor do que outro, isso não é verdade, porque a equipa e o ecossistema que se consegue criar e a forma como jogam juntos aumentam ou reforçam a qualidade desse jogador. Poucas pessoas conseguem mudar as coisas sozinhas. O outro precisa da equipa - sozinho, não é nada", explicou Pep Guardiola.

O Manchester City inicia a sua campanha no Campeonato do Mundo de Clubes contra o Wydad, a 18 de junho.

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