A primeira edição do torneio, que contou com 32 equipas, foi criticada durante a preparação por exigir muito dos jogadores de elite e foi disputada nos Estados Unidos sob temperaturas escaldantes que suscitaram preocupações quanto à saúde dos participantes.
Havia também dúvidas sobre o nível de interesse que a competição geraria entre os adeptos, mas Infantino disse estar satisfeito com a assistência aos jogos - apesar de muitos jogos estarem longe de esgotados - e afirmou que tinha sido um grande sucesso em termos financeiros.
"Começou a era dourada do futebol de clubes. Podemos dizer que este Mundial de Clubes da FIFA foi um enorme sucesso", disse Infantino aos jornalistas na Trump Tower, na Quinta Avenida de Nova Iorque, onde a FIFA acaba de abrir um escritório.
"Ouvimos dizer que financeiramente não iria funcionar, que ninguém estava interessado, mas posso dizer que gerámos quase 2,1 mil milhões de dólares em receitas, para 63 jogos", afirmou.
"Isso dá uma média de 33 milhões de dólares por jogo - nenhuma outra competição de clubes no mundo chega perto. Já é a competição de clubes mais bem-sucedida do mundo".
O antigo treinador do Liverpool, Jurgen Klopp, tem sido uma das principais vozes contra o torneio, apelidando-o de "a pior ideia alguma vez implementada no futebol" numa entrevista recente.
Mas o presidente do organismo que rege o futebol mundial rejeitou as sugestões de que Klopp poderia estar a falar pela maioria dos observadores na Europa.
"Não devemos dizer que a opinião da Europa sobre isto é muito má, porque não é verdade", afirmou Infantino, que se encontrava num palco ao lado de vários grandes nomes do futebol, incluindo o brasileiro Ronaldo.
"Todas as equipas que vieram aqui ficaram satisfeitas - algumas equipas que não vieram porque não se qualificaram telefonaram-nos para saber como se poderiam qualificar".
"Claro que gostaria de ter cá o Liverpool, o Arsenal, o Manchester United, o Barcelona, o Tottenham, o AC Milan, o Nápoles... mas é preciso qualificar-se e há critérios diferentes".
O próximo Mundial de Clubes deverá realizar-se em 2029, mas Infantino recusou-se a assumir um compromisso quando questionado sobre a possibilidade de o torneio ser disputado de dois em dois anos ou de ser alargado a mais equipas.
"Criámos algo novo, algo que veio para ficar, algo que está a mudar o panorama do futebol de clubes", acrescentou.
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