O sindicato dos jogadores FIFPRO, a LaLiga e o grupo das ligas europeias apresentaram uma queixa conjunta aos reguladores antitrust da União Europeia no início de outubro, acusando a FIFA de "abuso de calendário".
Os críticos argumentam que o renovado Campeonato do Mundo de Clubes quadrienal de 32 equipas da FIFA e outros torneios alargados irão aumentar o número de jogos em cada época e deixar os jogadores com pouco tempo de descanso entre as campanhas.
Infantino disse à CNN que o impacto do Campeonato do Mundo de Clubes no bem-estar dos jogadores seria limitado.
"É uma competição que se realiza uma vez a cada quatro anos. O vencedor joga sete jogos, o que equivale a um jogo e meio, quase, mais por ano, por isso não tem um grande impacto", acrescentou.
"O que acontece no futebol mundial é que há muitos jogos para muito poucas equipas, muito poucos jogadores. Aqueles que chegam talvez às fases finais de todas as competições, o que, mais uma vez, é muito raro... Por isso, no cômputo geral, as coisas equilibram-se um pouco".
"Mas temos muito cuidado com o calendário e com a saúde dos jogadores. Queremos fazer tudo para que os jogadores estejam nas melhores condições para atuarem da melhor forma... "É o que muitos jogadores me dizem também, o que se quer é jogar e não treinar, certo?".
Infantino disse ainda que o grupo de trabalho da FIFA, liderado pelo antigo treinador do Arsenal, Arsene Wenger, estava a analisar o impacto do Campeonato do Mundo de Clubes no bem-estar dos jogadores.