“Não vemos com bons olhos a chegada de um jogador, seja o Cristiano ou outro qualquer, só para jogar o Mundial. Não nos parece que isso, em termos de grupo, tenha um impacto positivo. Vamos tentar reforçar-nos nessa janela para o Mundial, mas o principal objetivo é que sejam reforços para o restante da temporada”, afirmou José Boto, num evento promovido pela Rádio Renascença, de Portugal.
O diretor de futebol do Flamengo reforçou ainda a cautela com investimentos de curto prazo: “É uma competição nova, ninguém sabe como as equipas vão reagir a isto, e estar a fazer um investimento que pode comprometer o resto da temporada... da nossa parte, do ponto de vista desportivo, não vemos isso com bons olhos”, explicou.
José Boto evitou apontar a conquista do título mundial como uma prioridade para a época. Ainda assim, sublinhou a ambição do Flamengo, reforçando que o clube entra em todas as competições com o objetivo de vencer.
“Temos objetivos bem definidos, e esses passam por ganhar o Campeonato Brasileiro, tentar ganhar a Libertadores, a Taça do Brasil... Tentar ganhar tudo, se possível. E se não for, pelo menos duas ou três competições no Brasil”, afirmou o dirigente.
“Um clube como o Flamengo entra em todas as competições para ganhar. São 40 milhões de adeptos. Não podemos pensar a longo prazo, mas temos uma ideia clara de como queremos jogar e não vamos mudá-la à mínima contrariedade. Temos de ganhar — ou, pelo menos, temos a obrigação de o tentar fazer”, concluiu.
O diretor português acrescentou ainda uma reflexão mais ampla sobre o momento do futebol nacional: “O Brasil está a viver uma crise de talentos como nunca teve, e por isso o clube precisa de ser ainda mais assertivo e determinado no mercado”, afirmou.
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