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Luis Advíncula de saída do Boca Juniors após o fiasco no Mundial de Clubes

Luis Advíncula
Luis Advíncula Federico PARRA / AFP

A equipa argentina empatou 1-1 com o Auckland City, um clube amador da Nova Zelândia, e foi eliminada do Mundial de Clubes. Luis Advíncula, o peruano de 35 anos, poderá deixar o clube após este fracasso.

Embora fosse um cenário previsível na preparação para o Mundial de Clubes de 2025, a eliminação do Boca Juniors foi uma autêntica bomba no "Mundo Xeneize". Depois do empate com o Benfica e do jogo frente ao Bayern de Munique, todos pensavam que a equipa de Miguel Angel Russo venceria facilmente o Auckland City, um clube amador da Nova Zelândia. No entanto, tal não aconteceu: empate a 1-1. E nesse fracasso está Luis Advíncula, o peruano que chegou em meados de 2021 e que pode deixar a instituição argentina antes do fim do seu contrato, que termina em dezembro de 2026.

Para entender o escândalo causado na Argentina pelo empate, é necessário conhecer, de forma geral, o Auckland City: trata-se de uma equipa neozelandesa com a particularidade de não ser profissional - nem sequer paga salários - e que, no Mundial de Clubes, apenas ofereceu entre 90 e 150 dólares em ajudas de custo aos seus jogadores.

O plantel é composto por amadores que trabalham durante o dia e se juntam à noite para treinar. Christian Thomas Gray, de 28 anos, professor na Nova Zelândia, realizou um sonho que certamente irá partilhar com os seus alunos quando regressar à escola: marcou um golo ao Boca Juniors num torneio mundial.

Jerson Lagos, colombiano de 23 anos, foi quem assistiu Gray. É barbeiro e mecânico, e tornou-se o primeiro jogador não profissional a marcar um golo no Campeonato do Mundo de Clubes.

De acordo com as estatísticas do Flashscore, o Boca Juniors fez 41 remates à baliza, o maior número de qualquer equipa no torneio até agora. Para comparação, o Bayern rematou 31 vezes na goleada por 10-0 sobre a equipa da Oceania. Mas o Boca conseguiu apenas um golo.

O "Xeneize" deixou o Mundial de Clubes com apenas um ponto em três jogos e uma imagem preocupante para o futuro próximo. A situação é tão grave que, na Argentina, já se fala numa renovação profunda do plantel, e o peruano Luis Advíncula é um dos jogadores apontados como transferível.

Advíncula e o seu calvário no Boca Juniors

Uma das primeiras decisões de Miguel Ángel Russo, ao assumir o comando técnico do Boca Juniors pela terceira vez, foi dar confiança a Luis Advíncula. O peruano foi titular e jogou todos os minutos dos três jogos do Mundial de Clubes, mas não conseguiu demonstrar o seu melhor nível. Como consequência, poderá sair pela porta dos fundos.

O antigo treinador do Alianza Lima, que voltou a liderar o Boca neste torneio, apostou em Advíncula como lateral-direito titular, em detrimento de Lucas Blondel, que vinha sendo o jogador mais utilizado nessa posição nos ciclos de Fernando Gago e Mariano Herrón (interino).

Agora, o "Xeneize" estará aberto a ouvir propostas pelo defesa peruano neste mercado de transferências, e poderá considerar uma venda ou, em último caso, um empréstimo, uma vez que "Bolt" tem contrato com o clube até dezembro de 2026.

De acordo com Tato Aguilera, jornalista que acompanha diariamente o Boca Juniors, “Luis Advíncula e Exequiel Zeballos vão ser negociados neste mercado de transferências”, conforme revelou na sua conta da rede social X.

Desde que chegou a La Bombonera, em 2021, Luis Advíncula completou quatro temporadas ao serviço da equipa azul e dourada. Durante esse período, tornou-se capitão e conquistou quatro títulos: Campeonato Argentino, Taça da Argentina, Taça da Liga e Supertaça da Argentina.

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