Nem todos criticam o Campeonato do Mundo de Clubes, que teve início há poucas horas nos Estados Unidos.
Enquanto os jogadores, os treinadores e as federações europeias expressaram opiniões negativas sobre o novo formato de 32 equipas, o novo torneio é elogiado noutras partes do mundo.
O clube sul-africano Mamelodi Sundowns está imensamente orgulhoso e grato por fazer parte do torneio, diz o diretor desportivo do clube, o dinamarquês Flemming Berg.
"Diz-se que há demasiados jogos e as pessoas perguntam-se por que razão é necessário um novo torneio, mas ao mesmo tempo a Liga dos Campeões é alargada com mais jogos. Por isso, parece-me que não é verdade", afirmou Berg ao DR Sporten.
Ele descreve a visão europeia da competição como "um pouco imperialista", o que inclui rancores em relação à Taça das Nações Africanas, que normalmente é disputada a meio da época pelos clubes europeus.
"Mas quem é que diz que África tem de se adaptar ao calendário europeu, e porque é que todos os outros têm de se adaptar ao calendário europeu?", questiona.
Berg aplaude a recompensa monetária para os clubes e, sobretudo, o facto de a FIFA destinar uma grande parte desse montante a projetos que promovam o futebol em todo o mundo.
"Trata-se de dizer que todos os campeões do mundo vieram da Europa e da América do Sul, como é que isso é possível? Como é que podemos garantir que todos se desenvolvem e que os jogadores de todo o mundo têm a oportunidade?", concluiu.
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