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"Não estamos iludidos e sabemos que, à volta do jogo, somos a equipa mais fraca, isso é claro, mas não implica que nos matem antes", exigiu o jovem timoneiro argentino na conferência de imprensa que antecedeu o confronto de domingo em Atlanta.
"Vamos enfrentar um adversário excecionalmente poderoso, um dos melhores do mundo", disse El Jefecito sobre os recém-coroados campeões europeus. "Mas por que não tentar fazer o melhor jogo possível, praticamente o jogo perfeito para nós, e nos dar uma chance de passar? Se há um desporto que nos dá a oportunidade de competir contra equipas de topo, esse desporto é o futebol. Por isso é tão bonito, por isso gostamos tanto dele e por isso tantas pessoas assistem", afirmou.
Um dia de reencontros, não apenas para Messi
Mascherano não quis envolver-se nas inúmeras narrativas que cercam o confronto no estádio Mercedes Benz, incluindo o reencontro de Lionel Messi com um ex-clube e um ex-técnico, Luis Enrique, com quem teve uma discussão durante as três temporadas de sucesso juntos no Barcelona.
"Tudo o que gira em torno do Leo gera muita exposição", lembrou Mascherano. "O mais importante é que Leo está bem e que Leo está a jogar por nós, e isso é o mais tranquilizador. E depois será uma partida de futebol. Às vezes, é dada mais importância ao que vem de fora do que aos próprios protagonistas, e o que tentamos fazer é agir da melhor maneira", disse.
Mascherano também enfrenta um duelo de estrategistas contra o seu antigo mentor e amigo Luis Enrique. "Luis foi um dos melhores treinadores que tive na minha carreira e também tenho uma relação pessoal com ele, até mesmo familiar. Temos uma relação muito forte", afirmou.

Uma oportunidade única
Com apenas seis anos na MLS, o Inter é o único representante do país anfitrião nos oitavos do Mundial de Clubes, depois de passar num grupo que viu o FC Porto ficar pelo caminho. Apesar de o grande objetivo ter sido alcançado, Mascherano pediu que o plantel mantenha a ambição diante de uma oportunidade talvez única.
"Não podemos pensar que já está feito e desperdiçar o jogo. Muito pelo contrário. Não sei quantas vezes teremos a oportunidade, como clube, de jogar contra um rival como o PSG", disse.
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