"Não acredito que haja uma única equipa antes da competição que não acredite que pode passar à fase seguinte", disse Miguel Cardoso quando questionado sobre as perspectivas da sua equipa no torneio antes do confronto do Grupo F com o Ulsan HD da Coreia do Sul.
"Obviamente que para nós seria um feito incrível passar a fase de grupos, mas antes de o conseguirmos precisamos de somar pontos, por isso temos de fazer um jogo muito completo", referiu.
O Mamelodi Sundowns, eterno campeão sul-africano, qualificou-se para o novo e lucrativo torneio da FIFA graças ao seu histórico nos últimos quatro anos em competições africanas.
No entanto, o clube viajou para os Estados Unidos ainda abalado pela derrota com o Pyramids, do Egito, na final da Liga dos Campeões de África, há duas semanas.
Uma boa atuação num grupo que também conta com o gigante alemão Borussia Dortmund e o brasileiro Fluminense ajudaria a compensar a deceção.
"Sei que vai ser difícil, mas espero que seja bonito", disse o português Miguel Cardoso, de 53 anos, que também já treinou em França, Espanha, Grécia e Tunísia.
"Precisamos de ir até ao limite. Há um limite máximo que temos de ultrapassar neste Campeonato do Mundo de Clubes. Temos de perceber a que nível estamos a jogar e agora é só mostrar o que podemos fazer e esperar pelos resultados", explicou.
Depois de defrontar o Ulsan em Orlando, o Sundowns vai a Cincinnati enfrentar o Dortmund este fim de semana, antes de defrontar o Fluminense em Miami, a 25 de junho.
"Estou muito entusiasmado por ver uma equipa africana contra uma equipa asiática e estou curioso para ver como vamos lidar com o Dortmund e uma equipa brasileira", disse Miguel Cardoso.
"São três testes diferentes e, no final, todos eles devem ajudar-nos a evoluir", concluiu.