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Parece que estamos a assistir a um déjà vu da última edição da Copa América, quando a Conmebol “meteu água” com a despadronização dos relvados nos Estados Unidos para a sua principal competição de seleções.
A verdade é que o piso onde Palmeiras e FC Porto irão jogar este domingo foi instalado há precisamente sete dias, quando placas de relva foram colocadas sobre a superfície anteriormente sintética. Convém lembrar: este é um estádio preparado para equipas de futebol americano - e mesmo na NFL o relvado do MetLife já não era dos mais bem cotados.

Presente em solo norte-americano há cerca de uma semana e meia, o Flashscore já tinha noticiado que, pouco antes da entrega do estádio à FIFA, o local recebeu um concerto do cantor canadiano The Weeknd.
Em plena azáfama dos preparativos para o grande espetáculo, os funcionários do estádio e os técnicos da entidade que gere o futebol mundial trabalhavam para transformar a arena multiusos num palco minimamente adequado para o futebol.
Mas não é preciso ser especialista para saber que, para um relvado ganhar estabilidade - criar raízes, literalmente -, é preciso tempo. A dúvida que se coloca para este domingo é se esse tempo foi suficiente.

No sábado, perante a ansiedade da estreia, o plantel do Palmeiras deslocou-se ao MetLife para o reconhecimento do relvado. No entanto, jogadores e equipa técnica não puderam sequer pisar a superfície de jogo. O FC Porto nem se deslocou até lá, optando por permanecer na sua base na Universidade de Rutgers, em Nova Jérsia. Raphael Veiga, um dos craques do Palmeiras, deu o seu parecer sobre a situação.
“Pensávamos que íamos conseguir pisar o relvado, mas não deixaram. Visto de fora, parecia estar bom, mas não quero dizer que estava remendado... dava para notar que havia partes que tinham sido colocadas há pouco tempo. (...) Acho que o relvado está bom, o estádio é muito grande e bonito. Vai ser uma festa bonita”, disse o médio na zona mista do MetLife.
É o que todos esperam: que nada estrague o bonito espetáculo deste domingo, quando brasileiros e portugueses se defrontarão pela primeira vez num Mundial de Clubes da FIFA.

Promessa de um 2026 diferente
Como já foi sublinhado, o Mundial de Clubes serve como evento-teste para o grande torneio da FIFA: o Campeonato do Mundo de seleções, no próximo ano.
Logo após a chegada aos Estados Unidos, a reportagem do Flashscore procurou informações junto dos funcionários do MetLife sobre o estado do relvado. Apesar do prazo curto para a instalação, a promessa era de uma entrega em condições adequadas para a competição.

Contudo, o verdadeiro foco da administração está já no próximo ano. O estádio será encerrado a partir do final de janeiro para obras estruturais, durante as quais será plantada relva natural de forma definitiva, cumprindo todos os requisitos máximos da FIFA.
Afinal, o estádio irá acolher nada menos que a final do Mundial-2026 - e tudo tem de estar à altura da ocasião.

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