A vitória do Inter Miami foi garantida com um livre de Lionel Messi, que bateu o clube português, e do Botafogo, campeão sul-americano, que fez uma exibição disciplinada para superar o PSG.
Os resultados marcaram uma mudança sísmica numa competição historicamente dominada por equipas europeias, com a última vitória não-europeia a acontecer em 2012, quando o Corinthians do Brasil derrotou o Chelsea na final do Mundial de Clubes.
O triunfo do Botafogo foi particularmente marcante.
Os campeões brasileiros entraram no torneio com bastante tempo de preparação, chegando aos Estados Unidos com semanas de antecedência e com um estágio intensivo em Los Angeles. Em dezembro, o clube teve de jogar a última jornadado Campeonato Brasileiro antes de viajar para o Catar para a Taça Intercontinental, com menos de 72 horas para se recuperar.
Contra o PSG, o Botafogo deu uma aula de tática. A formação defensiva compacta frustrou os campeões franceses, que tiveram a maior parte da posse de bola, mas tiveram dificuldades para criar chances claras de golo.
"O cemitério do futebol está cheio de favoritos", disse o técnico português do Botafogo, Renato Paiva.
A disciplina e a serenidade da sua equipa ficaram evidentes durante todo o jogo, anulando as ameaças ofensivas do PSG e aproveitando uma rara oportunidade para garantir a vitória, marcando o golo da vitória num rápido contra-ataque liderado pelo atacante Igor Jesus no primeiro tempo.
No início do dia, o Inter Miami mostrou resiliência contra o FC Porto.
Depois de sair em desvantagem, o clune se recuperou com o brilho de Messi, que marcou um golo sensacional de livre no ângulo superior para selar a reviravolta.
Apesar de o FC Porto estar a atravessar uma das épocas mais fracas dos últimos anos, a vitória foi uma declaração significativa da equipa da MLS no palco global.
Os resultados parecem evidenciar uma mudança no equilíbrio competitivo do Mundial de Clubes, com as equipas não europeias a beneficiarem de uma melhor preparação e de uma melhor calendarização.
O Flamengo, do Brasil, e o Boca Juniors, da Argentina, terão a próxima oportunidade de infligir derrotas a adversários europeus na sexta-feira, quando enfrentarem o Chelsea e o Bayern de Munique.
Uma vitória de qualquer um dos clubes sul-americanos enfraqueceria ainda mais o controlo da Europa sobre o torneio e mostraria a outras equipas de todo o mundo que não têm nada a temer da elite da UEFA.
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