
Guarda-redes
Bono adora os grandes palcos. O guarda-redes que impressionou o mundo ao serviço de Marrocos no Mundial de 2022 voltou a brilhar este verão, em mais um torneio internacional. O seu melhor desempenho foi na surpreendente vitória do Al Hilal sobre o Manchester City, onde assinou 11 defesas decisivas. Ainda assim, esteve igualmente em destaque frente ao Real Madrid e ao RB Salzburgo.

Defesas
Achraf Hakimi (PSG), 7,3
Hakimi terminou com chave de ouro aquela que foi, nos Estados Unidos, a melhor campanha da sua carreira, com o internacional marroquino a revelar-se uma constante ameaça ofensiva, como tem sido ao longo de toda a temporada.
Antes de um desfecho dececionante, contribuiu com golos em quatro jogos consecutivos, marcando frente ao Seattle SoundersSeattle Sounders e ao Inter Miami, antes de assinar assistências para os golos contra o Bayern Munique e o Real Madrid.
Kalidou Koulibaly (Al Hilal), 7,7
O nosso jogador mais bem avaliado do torneio, Koulibaly foi uma autêntica rocha no centro da defesa do Al Hilal. Além de ter marcado o terceiro golo da equipa frente ao Manchester City, realizou várias intervenções decisivas na sua própria área e venceu a larga maioria dos duelos nas cinco partidas que disputou.
Thiago Silva (Fluminense), 7,2
A poucos meses de completar 41 anos, Thiago Silva mostrou ao mundo que ainda tem muito para dar. Ele e o Fluminense foram um dos destaques do torneio.
O experiente central foi peça fundamental na campanha que levou a equipa às meias-finais, dando o exemplo no eixo da defesa com várias exibições de alto nível - a sua prestação na surpreendente vitória por 2-0 frente ao Inter foi, em particular, impressionante.
Médios
Michael Olise (Bayern de Munique), 7,6
O nosso jogador mais bem avaliado nas principais ligas nacionais esta época, Olise continuou a dar nas vistas na sua primeira participação no Mundial de Clubes. Destacou-se sobretudo nas duas primeiras partidas, com três golos e duas assistências, embora tenha tido mais dificuldades em causar impacto na fase a eliminar.
Fabián Ruiz (PSG), 7,5
Tal como ao longo de toda a temporada, Fabián Ruiz comandou o meio-campo do PSG na campanha que levou a equipa até à final.
O seu golo nas meias-finais frente ao Real Madrid será, provavelmente, o mais recordado, mas também rubricou grandes exibições frente ao Atlético de Madrid e ao Inter Miami.
Rúben Neves (Al Hilal), 7,6
Pode já não estar a jogar na Europa, mas é evidente que o internacional português continua a ser um médio de classe mundial. O ex-jogador do Wolves terminou o torneio com um golo e duas assistências, e bateu-se de igual para igual com os médios do Manchester City e do Real Madrid.
Arda Güler (Real Madrid), 7,4
Este foi um torneio de afirmação para Güler, que parece estar destinado a tornar-se uma das figuras principais do Real Madrid sob o comando de Xabi Alonso, como sucessor natural de Luka Modric. A atuar no meio-campo, criou inúmeras oportunidades para os colegas de equipa e não se furtou às tarefas defensivas, recuperando a bola com frequência.

Avançados
Cole Palmer (Chelsea), 7,6
Depois de uma temporada de grande nível na Premier League, Palmer atingiu o seu melhor nível ao conduzir o Chelsea à conquista do segundo título do ano. Teve uma fase de grupos discreta, mas revelou-se simplesmente imparável a partir daí, com três golos e duas assistências na fase a eliminar, reafirmando-se como um dos melhores do mundo.
Gonzalo García (Real Madrid), 7,2
Sem margem para dúvidas, o avançado Gonzalo García, de 21 anos, foi a grande revelação do Mundial de Clubes deste ano. Depois de ter sido largamente ignorado por Carlo Ancelotti, Xabi Alonso deu-lhe uma oportunidade na equipa principal e o jovem não a desperdiçou, somando quatro golos e uma assistência nos seis jogos que disputou.
Pedro Neto (Chelsea), 7,5
Neto teve um papel decisivo no triunfo do Chelsea, causando impacto em cada uma das seis partidas que disputou. O extremo sai dos Estados Unidos com três golos e uma assistência, e parece ter assegurado o seu lugar no onze titular dos blues.