Recorde as incidências da partida
Não só precisava de ganhar, como também de o fazer por três ou mais golos de diferença para não depender do PSG. Mas a primeira coisa que se viu no jogo foi um mau presságio. Um frente-a-frente que Oblak defendeu com frieza e reflexos perante Savarino. Porque o Atlético começou como se o assunto não fosse com ele, com um ritmo lento, ideal para que a pressão do Botafogo surtisse efeito. Sem o menor risco para a sua defesa, os brasileiros até combinavam com dinamismo e eficiência. Foi assim que surgiu a tal jogada que o esloveno travou, salvando os seus. Ou a de Artur, que ressaltou em Lenglet.

Foram minutos, esses iniciais, de inquietação, de olhar para o plano e não perceber nada. E enquanto olhavam e reviam o plano, os adversários cresciam. Apenas um remate fraquinho e centrado de Barrios foi o que a equipa colchonera ofereceu no ataque. Serviu, pelo menos, como apresentação a John Victor. Depois chegaria o primeiro protesto de Julián Álvarez a pedir penálti. Houve contacto, mas o VAR considerou que tropeçou sozinho e depois é que encontrou a perna do defesa.
A evidência é que o argentino não entrava no jogo, nem Sorloth, de novo titular em detrimento de Griezmann. Nem a troca de flanco de Giuliano funcionava.

Assim passaram os minutos, com o Fogão sem sofrer, mas a recuar cada vez mais. Isso foi o que permitiu que a Aranha finalmente começasse a receber bolas. Perigo. Teve uma grande oportunidade à meia volta na pequena área que cruzou demasiado. Mas depois forçou um penálti… que não foi assinalado por empurrão prévio de Sorloth.
Griezmann em cena
O francês entrou para o lugar de Gallagher como solução de Cholo para quebrar a defesa adversária. Deslocou-se para a direita, como nos seus melhores tempos, e a linha de pressão subiu muitos metros. Mas as ocasiões não surgiam. Entrou então Correa para o lugar de Giuliano e o francês passou para a esquerda.

O Atleti já ia ao desespero, quando, a meia hora do fim, chegaram as notícias do segundo golo do PSG. Precisava, então, a equipa madrilena de três golos. Mas antes era preciso marcar o primeiro. Sorloth esteve perto, mas o norueguês estragou um grande cruzamento de Llorente, muito desaproveitado como lateral. Também Griezmann teve uma ocasião, mas mal tinha ângulo depois de ganhar a linha de fundo.

Para cúmulo dos males, com os companheiros lançados no ataque, teve Oblak de voltar a aparecer para evitar o golo de Igor Jesus. O Mundial escapava-se, mas nem assim desistiram.
Tentaram pelo ar e em lances de bola parada, mas entre o guarda-redes e os centrais com mais de 1,90 m, a façanha parecia impossível. Mesmo para Sorloth. Tentaram também por baixo, com passes a partir da linha de fundo, mas também não havia maneira de que o remate encontrasse a baliza. Até que, já ao minuto 86, uma jogada de Julián encontrou Griezmann sozinho ao segundo poste. O gaulês empurrou para o fundo das redes para, finalmente, abrir o marcador, mas já era demasiado tarde. O Atlético está fora do Mundial.
Homem do jogo Flashscore: Barboza (Botafogo)

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