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“Se já pensei que quanto mais longe chegar (no Mundial de Clubes) mais difícil será o início da próxima época? Claro que sim, está tudo mais do que pensado, pois, independentemente de onde chegarmos, estes rapazes precisam de dias de férias, precisamos todos”.
Na conferência de imprensa de antevisão do embate dos oitavos do Mundial de clubes, em Charlotte, com o Chelsea, Lage lembrou que o Benfica está a disputar “uma competição dura” e que a equipa já está “junta há 21 dias, com as mesmas rotinas”, pelo que será preciso “desligar, física e mentalmente”.
“Vai ser um desafio tremendo, sabendo que os jogadores terão de ter, no mínimo, 10 a 14 dias de férias. Se o planeamento for esse, só teremos 17/18 dias para preparar a Supertaça”, disse, abordando o primeiro jogo oficial de 2025/26, em 01 de agosto.
Desta forma, o treinador do Benfica, que disputará a Supertaça como finalista vencido da Taça, reconheceu desde já que o Sporting “parte em vantagem”, pois, para os encarnados vai ser um “desafio tremendo poder competir os 90 minutos nesse momento”.
Depois do embate com os leões, chega um desafio bem mais importante para o Benfica, as pré-eliminatórias de acesso à Liga dos Campeões, com a terceira, na qual entram os encarnados, marcada para 05 ou 06 de agosto (primeira mão) e 12 (segunda).

“Acredito, e penso que não estou enganado, que somos a única equipa europeia aqui presente que vai ter de fazer as pré-eliminatórias da Liga dos Campeões”, lembrou.
E isto acontece porque, nesta altura, e face ao ranking de Portugal nas taças europeias, a Liga Portugal só tem direito a uma vaga direta, que foi para o campeão Sporting, com o vice Benfica a ser relegado para as pré-eliminatórias.
“Isto dá que pensar, pelo que temos feito ao longo dos anos. Enquanto há países em que o terceiro, o quarto e o quinto entram diretos, o nosso segundo classificado tem de jogar duas pré-eliminatórias”, lamentou Lage.
E, no seguimento, lembrou a desunião do futebol português, em que, habitualmente, se festejam as eliminações das outras equipas nacionais.
“Por vezes, gosta-se que o outro não vá tão longe, e depois acontece isso. Unidos, seremos mais fortes. A presença nestas provas dá para ganhar dinheiro, contratar melhores jogadores e ser mais competitivos”, lembrou.
O Benfica e o Chelsea defrontam-se este sábado pela quarta vez, no segundo encontro dos oitavos de final do renovado Mundial de clubes, marcado para as 16:00 locais (21:00 em Lisboa), no Bank of América Stadium, em Charlotte, Estados Unidos.
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