Roberto Baggio, uma das estrelas presentes em Nova Iorque, fala da controvérsia sobre o forte calor e desvaloriza, recordando o que aconteceu em 1994: "Sim, joguei e obviamente as temperaturas eram talvez mais elevadas do que hoje em dia, mas penso que o facto de haver 5 ou 6 substituições e a pausa que existe obviamente em cada parte ajuda o tipo de jogador a recuperar".
Por seu lado, Kaká falou da perceção do torneio para os quatro clubes brasileiros presentes (Fluminense, Flamengo, Botafogo e Palmeiras) e do entusiasmo gerado pelo Mundial de Clubes, que para as equipas do seu país foi particularmente positivo, e não só pela invasão de adeptos em Times Square: "Foi fantástico, ter a oportunidade de ver equipas brasileiras enfrentarem clubes de outros países, escolas de futebol diferentes, tipos de jogo diferentes. Foi muito bom para nós".
Da mesma opinião foi o compatriota Ronaldo Fenómeno, que se mostrou convicto do sucesso da competição na forma como serviu os adeptos: "Acho que esta competição é um enorme sucesso. E sim, vamos tentar melhorar, claro. E estamos muito satisfeitos por ver os nossos adeptos felizes, porque isto é para os adeptos, o futebol é para os adeptos. Por isso, acho que fizemos um ótimo trabalho".
Alessandro Del Piero insistiu na dimensão internacional do torneio, também à luz das experiências profissionais na Oceânia. "A FIFA deve representar o mundo. África do Sul, Médio Oriente, América do Sul, Europa, Austrália, Nova Zelândia, todos os lugares. Por isso, como disse o presidente, ter a oportunidade de sonhar em jogar neste tipo de competição é algo que alguns jogadores talvez não tenham".
Hristo Stoichkov também reiterou o conceito, apreciando a possibilidade dada às equipas de todo o mundo e condenando os críticos: "Deste grande evento que é o Mundial de Clubes, em primeiro lugar, há tantas culturas diferentes, tantas pessoas vêm de outros países, durante muitos anos nunca se poderia pensar que havia tantos clubes diferentes que poderiam jogar uns contra os outros, tudo isto nunca poderia ter acontecido e é por isso que é um grande evento que devemos apoiar".
Por último, Esteban Cambiasso, antigo jogador do Real Madrid e do Inter de Milão, quis clarificar a situação relativa ao cansaço dos jogadores chamados a jogar uma época "infinita", refutando os argumentos dos detratores: "Se calcularmos os minutos que os jogadores jogaram agora, são mais ou menos os mesmos minutos que os jogadores jogaram há 15 ou 20 anos. Por isso, antes de fazer afirmações, temos de comparar, de estudar, porque normalmente deitamos fora palavras e é muito fácil, mas fazer uma boa análise é um pouco mais difícil".
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