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"O objetivo deste clube é sempre lutar pelo título, como o Boca tem de fazer. A verdade é que esta competição gera muita emoção. Sabemos que representamos um clube muito grande a nível mundial e isso é uma vantagem", disse Cavani sobre as expectativas do popular clube argentino.
O Matador chegou ao Boca na reta final da sua carreira, em agosto de 2023, depois de uma passagem infeliz pelo Valencia. Até agora, tem 25 golos em 67 jogos, em quase duas épocas sem alegria para o clube azul e dourado, com a final da Taça Libertadores da América de 2023 como último desempenho notável.
"Temos de tentar assumir essa responsabilidade e desfrutar desta competição. Viemos com toda a vontade, a trabalhar bem. Sabemos que vai ser difícil, mas temos grandes expectativas", acrescentou o uruguaio antes do torneio.
Cavani já expressou várias vezes o seu desejo de jogar na Bombonera, o lendário estádio do Boca, e de comemorar os seus golos como um dos seus ídolos de infância e compatriota: Manteca Sergio Martinez, o avançado Xeneize dos anos 90, subindo a vedação, cara a cara com os adeptos.
Elogios e carinho
"Ele é o melhor estrangeiro de todos os tempos no futebol argentino", disse Juan Román Riquelme, ídolo do Boca como jogador e atual presidente.
"Edi está feliz no Boca. Queremos tê-lo sempre em campo, é maravilhoso vê-lo defender esta camisola, ele gosta de estar nesta instituição", acrescentou.
Sobre o futuro com a camisola do Boca, Riquelme disse que não há prazos. "Cavani vai ficar o tempo que quiser ficar. Queremos aproveitá-lo muito, ele está muito feliz e acho que no Uruguai sabem disso. Não há dúvida de que ele vai dar-nos muitas alegrias", disse Riquelme sobre o avançado, que tem contrato até ao final de 2026. No entanto, até ao momento, só fez uma dúzia de jogos esta época, com dois golos e duas assistências.
Descartado contra o Benfica
O avançado fez o seu último jogo há três semanas, na derrota do Boca por 1-0 com o Independiente na Bombonera, nos quartos de final do Torneio Apertura, um jogo em que jogou apenas 33 minutos e não estava totalmente recuperado de uma distensão na perna.
Cavani ainda não recuperou e vai falhar a estreia no Mundial de Clubes contra o Benfica, embora haja esperança de que possa entrar em ação contra o Bayern de Munique ou o Auckland City, os próximos adversários do Grupo C.
"Falámos muito com ele, é preferível esperar mais um dia do que não o ter durante 20 dias, é assim que o levamos, do menor para o maior", disse o treinador Miguel Russo sobre a situação do avançado.
Problemas físicos atormentaram o uruguaio e impediram-no de ter continuidade, embora tenha conseguido mostrar o nível internacional que lhe permitiu passar várias épocas na elite mundial.
Uma história de golos
Nascido em Salto, Cavani é um dos maiores nomes da história da seleção uruguaia, com 136 jogos, 58 golos, 17 assistências e um título em seu nome: a Copa América na Argentina em 2011.
Começou a carreira no Danubio, mas logo se transferiu para a Europa, começando no clube italiano Palermo e continuando no Nápoles, onde conquistou a Taça de Itália em 2012.
El Matador deixou um rasto inigualável no futebol gaulês como melhor marcador do PSG (2013-2020), com 200 golos e 43 assistências em 301 jogos, e uma coleção de títulos que abrangeu seis campeonatos da Ligue 1, quatro Taças da Liga Francesa, quatro Supertaças de França e três Taças de França, além de ter arrecadado vários troféus individuais pelas suas prestações.
Em 2020, mudou-se para a Premier League para jogar no histórico Manchester United, onde marcou 19 golos em duas épocas. A sua passagem pela Europa terminou no Valência, onde marcou uns modestos sete golos em 28 jogos, antes de regressar à América do Sul para cumprir um velho sonho - seu e do Boca - ao vestir a camisola Xeneize.
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