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Embora a sua transferência para a MLS (Major League Soccer) parecesse um dado adquirido, "Grizou" (34 anos) causou surpresa há dez dias ao prolongar até 2027 o seu contrato na capital espanhola, onde chegou pela primeira vez em 2014, antes de regressar em 2021, após uma breve passagem pelo Barcelona (2019-2021).
O vencedor do Mundial-2018 não tem intenção de abandonar os seus planos de um dia se juntar à liga norte-americana. Mas antes de seguir as pisadas dos seus antigos companheiros de equipa, Hugo Lloris e Olivier Giroud, que se transferiram para o Los Angeles FC, decidiu continuar a sua aventura no Atlético, na esperança de conquistar finalmente um grande troféu (LaLiga ou Liga dos Campeões) para juntar à Liga Europa que ganhou em 2018.
O Campeonato do Mundo de Clubes não se enquadra necessariamente nessa categoria, mas o avançado francês vai estar no seu elemento, como adepto do desporto nos Estados Unidos.
"Jogar lá vai ser divertido, mas não vou como turista. O que eu gosto na cultura americana é que não há inveja. As pessoas são solidárias e estão sempre a encorajar-me, e é isso que me atrai", explicou o jogador à beIn Sports.
A primeira partida de Griezmann será no Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia, onde enfrentará o PSG antes de jogar diante do Botafogo, campeão da Libertadores, no dia 23 de junho, e com os Seattle Sounders, no Lumen Field, no dia 19 de junho.
A vingança
O ambiente será, sem dúvida, menos elétrico do que o do Metropolitano, mas, para o jogador nascido em Mâcon, o principal objetivo será recuperar a reputação de uma equipa que falhou tanto esta época. Terceiro classificado da LaLiga, atrás do Barcelona e do Real Madrid, eliminado nos oitavos de final da Liga dos Campeões pelos Merengues e da Taça do Rei pelos catalães, os Colchoneros estão, por isso, apreensivos com este Mundial de Clubes como uma sessão de recuperação.
"Penso que o ambiente será agradável e diferente, um pouco como um Campeonato do Mundo, com muita mistura nas bancadas, o que torna o jogo ainda mais bonito de se ver. Para nós, era muito importante participar neste torneio. Queremos muito fazer um bom torneio. Sonhamos com grandes coisas e cabe-nos a nós provar em campo que podemos competir com qualquer um e que temos nível para chegar à final", disse recentemente à DAZN.
Em termos pessoais, o melhor marcador da história do Atlético (197 golos) também tem motivos para se redimir após uma campanha bastante irregular até agora. Com 16 golos e 9 assistências em todas as competições, não tem motivos para se envergonhar do seu registo e continua a ser uma das peças-chave da equipa de Diego Simeone, mas deu um sério passo atrás na segunda metade da época.
Agora que está de volta o PSG. Griezmann quer se vingar e está determinado a provar no cenário internacional que está longe de estar acabado, apesar de sua decisão de deixar a seleção francesa em setembro passado. O avançado não esquece a vitória por 1-2 no Parc des Princes, na fase de liga da Liga dos Campeões, e vê isso como um bom presságio para o confronto com os parisienses.
"Eles estão a jogar muito bem, a um nível impressionante, mas acho que somos uma equipa que pode prejudicá-los, e vimos isso em casa quando ganhámos o jogo no último segundo", recorda.
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