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Os jogadores disseram que o fariam, e fizeram-no: chegar à final para terem a oportunidade de fazer um pouco mais de história naquela que já foi uma época excecional. Este quinto título, depois da Liga dos Campeões, do campeonato, da Taça de França e do Troféu dos Campeões, tornaria a equipa de Luis Enrique ainda mais memorável.
Mesmo que a competição não reúna todas as melhores equipas e nem sempre tenha esgotado os estádios e ecrãs de toda a Europa, ganhar o primeiro Campeonato do Mundo de Clubes de sempre não seria um feito fácil.
"Estamos cientes da importância desta partida, é uma oportunidade de ouro para estar na final, que só acontece a cada quatro anos", disse o capitão Marquinhos na sexta-feira.

"Seria majestoso ganhar o Mundial de Clubes", sorriu Désiré Doué. "Seria o nosso quinto troféu, além de ser uma oportunidade para fazermos história. Por isso, vamos fazer tudo o que pudermos para vencer esta final", prometeu o atacante francês de 20 anos.
Um novo Chelsea
Desde a goleada por 4-0 sobre o Atlético na estreia até a humilhação pelo mesmo resultado contra o Real Madrid na meia-final, passando pela resiliência nos quartos de final contra o Bayern de Munique (2-0), o PSG impressionou, após a brilhante final da Liga dos Campeões contra o Inter (5-0) no dia 31 de maio.
Em comparação, o Chelsea não parece ser um teste final intransponível. Ninguém esperava que os londrinos chegassem à final. No entanto, depois de duas vitórias e uma derrota na primeira fase, os comandados de Enzo Maresca foram sólidos o suficiente para se imporem contra Benfica (4-1 no prolongamento), Palmeiras (2 a 1) e Fluminense (2 a 0).
"A nossa equipa merece toda a confiança dos adeptos, porque esta época terminámos entre os quatro primeiros da Premier League, ganhámos a Liga Conferência e chegámos à final do Campeonato do Mundo. Há um ano, ninguém falava do Chelsea em termos de futebol, apenas da dimensão do plantel e do dinheiro gasto. Agora, já ninguém fala disso, só se fala do jogo, da forma como estamos a ganhar, e essa é a minha maior conquista".

Otimismo
"Este jogo será uma mera formalidade? De maneira nenhuma", disse Luis Enrique, elogiando o "grande plantel" do Chelsea e Enzo Maresca, que está "a trabalhar muito bem".
"Cada jogo tem a sua história, e não podemos cair na armadilha só porque ganhámos jogos e marcámos bem", avisou Marquinhos.
Mas, se o PSG jogar ao seu nível, com uma pressão intensa e passes vertiginosos, será o grande favorito. "Temos sido favoritos na maioria dos jogos desta competição e também durante a temporada, mas o mais importante é o que fazemos em campo, é isso que nos coloca em boa posição ou não".
"Não estamos demasiado confiantes, trabalhamos todos os dias para nos desafiarmos", assegurou.
Dentro do clube, o otimismo está na ordem do dia. Uma pessoa de dentro do balneário descreve um grupo muito empenhado e disciplinado nos treinos e que não pretende vacilar na última partida, depois de todo o caminho percorrido.
"E depois é só férias", disse Fabián Ruiz em Los Angeles, no início da competição. Três semanas depois, o descanso está no horizonte, mas é hora de um último esforço.
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