"Eu queria ver um gringo (estrangeiro) fazer o trabalho que estou a fazer no Fluminense, 'tem que estar na seleção brasileira, é bom demais, tá a fazer um trabalho muito bom', esse seria o discurso. Mas quando é um treinador brasileiro, 'é...' Essa que é a realidade", disse Portaluppi.
"Gostava de estar uma temporada no lugar de um treinador desses grandes clubes da Europa e eles virem treinar o Fluminense, o 'patinho feio', e dar resultado. Aí iam ver quem é bom. Só queria dizer isto porque há muita gente que acha 'ah, não sei o que está a acontecer, não sei até onde que vai, não é tudo isso'. É tudo isso sim porque há que valorizar o treinador brasileiro", continuou.
"Se as pessoas não me valorizam, eu tenho que me valorizar. Porque se forem ver o meu trabalho em todos os clubes, sem os cofres cheios, sempre dou resultado, então alguma coisa devo ter", finalizou o comandante do time tricolor.
A conversa de Renato Portaluppi diz muito sobre o desejo que o técnico sempre teve de comandar a Seleção Brasileira, mas não teve seu nome considerado nos últimos anos, quando outros treinadores do país passaram pela canarinha até à chegada do italiano Carlo Ancelotti - casos de Fernando Diniz e Dorival Júnior.
Os dirigentes da federação vivem uma verdadeira cruzada atual para terem seus nomes reconhecidos, tendo em vista a invasão de profissionais de outros países - em especial portugueses, como o caso de Abel Ferreira no Palmeiras.
O Fluminense, de Renato Portaluppi, enfrentará o Al-Hilal nesta sexta-feira, no Camping World Stadium, em Orlando. Se vencer, o Tricolor vai eencontrar na meia-final quem passar de Palmeiras e Chelsea, que também jogam nesta sexta-feira.
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