Os brasileiros perderam por 1-0 para o rival Palmeiras numa partida muito disputada dos oitavos de final no Estádio Lincoln Field, após 120 minutos de intensa batalha. Quando a partida parecia encaminhar-se para as grandes penalidades, o golo de Paulinho, aos 100 minutos, garantiu a vitória para o Verdão, que agora enfrentará o Chelsea, gigante da Premier League.
Na reação após o jogo, o treinador português foi questionado pelo Flashscore sobre os pontos positivos da derrota e os objetivos para o futuro.
"Agora construímos uma equipa. Continuamos a construir a equipa. Aqui (nos Estados Unidos), tivemos um tempo para treinar, que não temos no Brasil", afirmou o português, destacando a importância do crescimento contínuo.
O seu objetivo será integrar as novas contratações e garantir que cada jogador compreende tanto o seu papel individual como a sua contribuição para a dinâmica geral da equipa.
"Felizmente, vamos ter alguns dias para treinar e receber os novos jogadores, para os fazer compreender o que têm de fazer - defender e atacar -, a relação com os colegas em campo. Teremos este tempo para trabalhar, para continuar a construir uma verdadeira equipa. Quando saímos do Brasil, senti que já éramos uma equipa muito boa", começou por dizer.
"Em alguns momentos difíceis, a nossa reação foi muito boa. Por isso, quando saímos do Brasil, éramos uma só equipa. Agora que regressamos com esta experiência, somos outra equipa, ainda em construção. E agora, como vos disse, estamos a trabalhar com os novos jogadores e ansiosos pelas competições que temos", continuou.
O Botafogo teve um início forte na competição, derrotando o Seattle Sounders na estreia, antes de surpreender o Paris Saint-Germain, atual campeão da Liga dos Campeões, na segunda jornada. Apesar da derrota por 1-0 com o Atlético de Madrid, e equipa avançou para os oitavos de final. No entanto, o treinador mostrou-se orgulhoso com o desempenho da sua equipa no palco mundial
"Esse (orgulho) foi o primeiro sentimento que tivemos mal soou o apito inicial e começou a partida, independentemente de ganharmos ou perdermos. Orgulho pelo que os nossos jogadores fizeram, pelo que a equipa técnica fez, por estarmos a jogar contra uma equipa forte que conhecíamos muito bem", indicou.
"Sabíamos que este jogo seria resolvido nos detalhes. Houve dois momentos, com o Palmeiras a entrar mais forte, como esperávamos. Recuperámos a posse de bola e estivemos mais perto da baliza deles. Foi uma primeira parte sem oportunidades. No início do segundo tempo, coloquei novos jogadores que não estavam em sintonia com o resto do plantel. Mas sentimos que era altura de fazer algo diferente. Tivemos as nossas oportunidades, mas não conseguimos concretizá-las. Por um lado, estamos tristes, por outro, todos os jogadores partilham o meu sentimento de orgulho por tudo o que fizemos", garantiu.
Embora Paiva tenha elogiado a força do Palmeiras, admitiu que não ficou surpreendido pela forma como a turma de Abel Ferreira abordou a partida.
"Não há surpresa nenhuma, é uma equipa muito compacta, que está a ser afinada há algum tempo, que joga de olhos fechados. É a terceira equipa que mais faz cruzamentos para a área. Quando o Palmeiras faz isso, coloca de três a quatro jogadores em zona de finalização. Às vezes, trocavam a bola e faziam dois passes para colocar a bola na área. Sabíamos que iríamos jogar em situações homem a homem. Acho que conseguimos controlá-las durante uma parte do tempo, mas era essencialmente o que esperávamos", explicou.
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