De 11 de junho a 19 de julho de 2026, 104 partidas serão disputadas nos Estados Unidos, México e Canadá, no que provavelmente será o maior Mundial da história.
Embora o foco esteja no campo para muitos adeptos, Neymar falou ao Disney+ sobre como o torneio é uma grande oportunidade de adotar muitos americanismos no futebol, que incluem como um jogo pode se tornar numa oportunidade de entretenimento fora do que acontece dentro dos 90 minutos.
"Vais ver como será o Mundial. Acho que vai ser uma loucura, isso pode mudar as coisas. É bom para toda a gente. Não vais a um jogo de basquetebol (NBA) apenas para ver um jogo", conta.
"Há um espetáculo. Há um intervalo, as pessoas saem para dançar. Depois, há outro intervalo e os adeptos saem para jogar basquetebol. Antes do jogo, alguém muito famoso canta o hino nacional", exemplifica.
"Fazem com que valha a pena ir. Se tomares isso como referência, é bom para o Brasil. No futebol, tens um jogo de 90 minutos e não há nada durante o intervalo. Toda a gente vai para os portões do estádio para se divertir. Por que não dentro do estádio? Fazer algo diferente? O entretenimento pode ser usado de várias formas. E sem desviar o foco de ninguém", afirma.
A final do Mundial-2026 terá, pela primeira vez, um espetáculo no intervalo ao estilo da Super Bowl, com os Coldplay a ajudarem a escolher uma "lista de artistas" para se apresentarem, que incluirá alguns dos maiores do planeta. Espetáculos como este são completamente normais em eventos como a Super Bowl, em que muitos sintonizam apenas para ver a atuação.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, falou sobre a apresentação, que pode ajudar as crenças de Neymar a se tornarem realidade se for adotada para o Mundial-2026, em 2030, que será sediado por Marrocos, Portugal e Espanha.
"Posso confirmar o primeiro show de intervalo de uma final do Mundial da FIFA em Nova Jersey", escreveu Infantino no Instagram. "Este será um momento histórico para o Mundial e um show condizente com o maior evento desportivo do mundo", projetou o presidente.