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Renato Portaluppi: "Respeitamos o Chelsea, mas viemos ao Mundial de Clubes para fazer história"

Renato Gaúcho, técnico do Fluminense
Renato Gaúcho, técnico do FluminenseBuda Mendes / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
O treinador do Fluminense, Renato Portaluppi, garantiu esta segunda-feira que a sua equipa respeita o Chelsea, adversário das meias-finais do Mundial de Clubes, mas sublinhou que os brasileiros estão nos Estados Unidos com o objetivo claro de conquistar o título.

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“Respeitamos muito a qualidade do Chelsea, mas viemos lutar pelo troféu. O Fluminense está a fazer um grande Mundial. É um privilégio estar à frente deste grupo, deste clube. Viemos aqui para fazer história”, afirmou o técnico de 62 anos.

"Desde o início disse que as pessoas precisavam acreditar em nós e no nosso trabalho. Vamos sempre respeitar os adversários. Eles são poderosos, financeiramente estão muito acima de nós, mas o futebol decide-se dentro de campo", afirmou o técnico, também conhecido como Renato Gaúcho.

O treinador brasileiro alertou para a qualidade individual do Chelsea, treinado pelo italiano Enzo Maresca, que descreveu como uma equipa "com jogadores acima da média", com destaque para a velocidade no ataque.

"O ataque deles tem sido muito eficaz, marcaram 12 golos em cinco jogos. São muito fortes no um-contra-um e nos flancos, e têm um meio-campo que pensa o jogo", analisou Portaluppi, antecipando um "jogo de xadrez", extremamente estratégico, agravado pelas condições atmosféricas: "Vai ser um jogo disputado num calor insuportável", referiu.

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Apesar de reconhecer o desafio, o treinador garantiu ambição: "Não viemos aqui apenas para participar, viemos para ganhar. Já estamos nas meias-finais, algo que muitos não esperavam, mas queremos continuar a fazer história".

Portaluppi, único brasileiro a conquistar a Libertadores como jogador (1983) e treinador (2017), ambos com o Grémio de Porto Alegre, destacou ainda o papel do veterano central Thiago Silva, de 40 anos, que reencontra o Chelsea após quatro épocas em Londres.

"Ele conversa muito com os companheiros e orienta-os em campo. Muitas vezes o treinador está longe e não pode passar instruções, ele faz esse papel dentro de campo", explicou.

Por fim, o técnico deixou uma breve análise aos outros semifinalistas, PSG e Real Madrid, que se defrontam na quarta-feira, em East Rutherford: "São quatro grandes clubes nas meias-finais e qualquer um pode ser campeão. Mas, para isso, é preciso primeiro chegar à final", concluiu.

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