No comboio a caminho do MetLife Stadium, a festa da claque do Fluminense empolgou. Toda a gente estava confiante de que o Tricolor caminharia para um resultado impositivo.
Parecia um jogo acessível, daqueles que se aposta numa vitória tranquila. Mas, digamos, que o Fluminense talvez subestimou o adversário asiático e sofreu mais do que devia para conquistar o resultado. Foi preciso inverter o roteiro do drama que se desenrolava no MetLife Stadium.
Houve momentos onde a claque tricolor perdeu a paciência, desferindo algumas vaias, as mais audíveis no fim do primeiro tempo, quando o Fluminense simplesmente apagou após abrir o marcador com um golaço de Jhon Arias.
O Ulsan ligou o turbo e arrancou para uma reviravolta improvável com golos de Jinhyun Lee, num erro que começou com um toque de calcanhar de Ganso, no meio-campo ofensivo e, e depois em outro descuido defensivo que terminou com o golo de cabeça de Wonsang Um.

Não era o Fluminense que o adepto esperava. E Renato ainda levou os tricolores à loucura quando optou por Everaldo na volta para a etapa final, em substituição a Paulo Henrique Ganso, que definitivamente não esteve em sua melhor forma.
Só que Portaluppi também teve seus méritos - mesmo que tardios - ao decidir colocar Keno no lugar de Serna. E o camisola 11 mudou o confronto. Participou na primeira jogada, quando cruzou para a área e a defesa não conseguiu afastar, permitindo que Nonato chegasse livre, de frente para a baliza, e empatasse o confronto. Depois foi a vez de Freytes, num remate prensado na área, promover a segunda reviravolta do confronto.

E Keno voltaria a aparecer para colocar números finais no marcador após completar de cabeça o passe preciso de Arias, eleito o melhor em campo pela FIFA em uma decisão um tanto quanto questionável.
Com o triunfo, o Fluminense lidera o Grupo F, com quatro pontos, e pode avançar à próxima fase com um empate frente ao Mamelodi Sundows. O jogo está marcado para a próxima quarta-feira, em Miami.
Um Everaldo sem confiança
Se Keno viveu uma noite iluminada, o mesmo não pode ser dito de Everaldo. O atacante chegou à quinta partida sem golos e mostrou que está nitidamente sem confiança. Numa das oportunidades que teve durante a segunda etapa, o jogador saiu cara a cara, mas tentou dar um toque a mais e foi facilmente vencido pelo marcador.

Na bronca, a claque perdeu a paciência de vez, soltando talvez o grito mais cómico do Mundial de Clubes até o momento: "Chuta, Everaldo!". Ele não chutou.
O camisola 9 teve até uma outra oportunidade, mas tentou driblar o defensor e escorregou. Não era mesmo o dia de Everaldo, como não tem sido há algum tempo. O avançado terminou o duelo sem nenhum remate enquadrado. Para um clube que tem Renato Portaluppi como treinador, a expectativa quanto à posição de avançado é muito alta.
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