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Este domingo, Dia do Pai nos Estados Unidos, Claudenir Lebrao não poderia receber um presente melhor. Verá ao vivo, dentro do estádio, o Palmeiras jogar, algo que não acontecia há 28 anos. Histórias que somente um Mundial de Clubes pode proporcionar.
"28 anos sem ver o Palmeiras ao vivo e a cores. O coração está a bater a mil. O meu, da família, de todos. Está a chegar o grande dia. Vamos ver o Palmeiras, sim, vamos ver o Palmeiras no Mundial. Isso é coisa para poucos", diz o orgulhoso adeptos palestrino ao Flashscore.

Uma paixão que foi herdada pelos filhos, João Vitor, 24, Vitor Hugo, 22, e Pedro Henrique, 22, que também acompanharão o pai e a mãe no jogo deste domingo, contra o FC Porto. Um momento especial para toda a família.
"O coração vai ser sempre verde. Os meus três filhos nasceram aqui e os três também são palmeirenses, eles têm camisola do Palmeiras, vão estar todos no estádio, vai estar também o meu afilhado, que também virou um palmeirense, influenciado por mim. São vinte e oito anos de América, vinte e oito anos a apoiar o Palmeiras onde for", declarou.
Neste período nos Estados Unidos, Lebrao legalizou-se e foi ao Brasil duas vezes, mas nenhuma dessas oportunidades coincidiu com jogos do Palmeiras no Allianz. Um outro sonho que espera realizar.

"Regressei ao Brasil depois de 26 anos. Graças a Deus, consegui documentos através do meu filho, fui lá ver os meus familiares, mas como eu fui no fim do ano, não tive a oportunidade de ver o Palmeiras, devido àquela pausa do natal para o ano novo. Mas, da próxima vez, eu vou sim, ao Allianz Parque, se Deus quiser, um dos estádios mais bonitos do Brasil e do mundo", garante.
"Abel é o melhor técnico do Brasil"
Tanto tempo se passou, mas Lebrao ainda guarda na memória o último jogo que assistiu do Palmeiras no Brasil.
"Palmeiras e Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Foi jogaço", diz de imediato. "Isso foi há 30 anos, mas perdemos para o Guarani", acrescentou. Um resultado que, claro, não espera desta vez, ainda mais sob a batuta de Abel Ferreira, a quem chama de melhor técnico do Brasil, e também do comando da presidente Leila Pereira.

"Todos confiam no Abel. Ele é um grande técnico com certeza. Toda a gente sabe disso, até quem é anti-palmeirense. O Abel é o melhor técnico do Brasil", afirmou.
"Desde o Paulo Nobre, de 2015, o Palmeiras começou a crescer, crescer, aí depois veio o (Maurício) Galiotte, que também fez uma boa presidência, aí entrou a Leila Pereira, que muitos diziam que quando a Crefisa deixasse o Palmeiras, o clube iria para baixo, mas não foi bem isso que aconteceu. A Leila Pereira é uma ótima presidente", seguiu Lebrao.
Coleção de camisolas e alfinetada nos rivais
Recebendo a reportagem do Flashscore em sua casa, Lebrao mostrou a sua enorme coleção de camisolas. São mais de 50 peças, com múltiplas variedades de modelos, inclusive da era Parmalat.
E durante a conversa, o adepto aproveitou para dar aquela alfinetada nos rivais, a começar pelo título que mais celebrou como adepo palestrinho.
"A Libertadores de 1999 foi um título muito bom, mas a que ganhamos ao Flamengo foi mais gostosa. Tenho de confessar".
E claro, Lebrao não tem dúvidas sobre o título mundial de 1951. Sobrou para os corinthianos.
"Queriam estar aqui, a jogar contra o FC Porto. Dizem que a internet diz a verdade. Qualquer pessoa que escrever hoje: primeia equipa brasileira campeã mundial, vai ver o Palmeiras, em 1951. O Palmeiras é campeão do mundo. Dizem que o Corinthians tem dois Mundiais com duas Libertadores. Eu nunca vi isso na minha vida. O Boca Juniors foi campeão da Libertadores, o Real da Liga dos Campeões, e o Corinthians campeão do mundo? Isso não existe", provocou.
Gratidão por uma oportunidade única
Ansioso pelo jogo praticamente ao lado de casa, já que mora em Newark e o estádio fica a cerca de 25 minutos de carro, em East Rutherford, em Nova Jersey, Lebrao mandou uma mensagem de motivação aos jogadores palmeirenses. Mais do que sonhar com o título, está verdadeiramente grato por ter a oportunidade de ver a equipa do coração.
"Que eles façam uma boa partida, não só neste domingo, mas nos três jogos da primeira fase e caso avancem, que continuem a lutar. Eu sei que a caminhada é difícil, mas não é impossível", disse.

"Aqui é uma família palmeirense, somos nós, palmeirenses, a apoiar para que vocês façam um grande torneio porque vocês serão aplaudidos pelos palmeirenses, voltando com o título ou sem o título, obrigado por vocês estarem aqui a fazer parte do Mundial. Uma boa sorte para vocês", concluiu.
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