Recorde as incidências da partida
"Muitas faltas, poucas oportunidades e sem golos até ao momento nesta batalha brasileira". As palavras não são nossas, mas o resumo das redes sociais do Mundial de Clubes ao intervalo é perfeito para explicar a partida entre Palmeiras e Botafogo. Este duelo sul-americano prometia pela emotividade, mas Abel Ferreira e Renato Paiva, os portugueses que orientam estas duas equipas, já tinham dito que não esperavam um jogo bonito. Ainda assim, pedia-se muito mais.

Monotonia acabou no disparo de Ríos
É certo que o calor e o conhecimento entre estas duas equipas tiveram influência na partida, mas houve pouco Palmeiras e ainda menos Botafogo numa primeira parte que começou logo com uma entrada duríssima de Barboza sobre Richard Ríos, no limite do cartão amarelo. Foi uma espécie de trailer para o que aí vinha.
Tigrinho ainda ficou perto de abrir o marcador nos primeiros minutos, mas falhou o desvio na pequena área, após cruzamento vindo da esquerda, onde começou o extremo Estêvão, protegido por Abel Ferreira na antevisão deste encontro.

Depois desse momento, o Palmeiras teve mais bola, mas raramente teve ideias para incomodar a baliza de John, enquanto na outra área Weverton teve 45 minutos tranquilos, apenas com um remate de Marlon Freitas que saiu torto e sem a direção da baliza do Verdão.

Depois daquele começo superior por parte do Palmeiras, Richard Ríos deu um pontapé na monotonia e, com um remate potente, chegou a fazer alguns adeptos festejar, mas a bola passou ligeiramente por cima da baliza de John. Ainda assim, e com o período de descanso a surgir logo a seguir, o disparo do colombiano motivou o Palmeiras para um bom começo de segunda parte.
Como se aquele remate tivesse acabado de acontecer, a equipa de Abel Ferreira voltou com o mesmo ímpeto para o início da segunda parte e teve aí o seu melhor período, com Estêvão a aparecer nos dois lances de maior perigo, primeiro num remate para uma excelente intervenção de John e depois com um golo que foi anulado por fora de jogo.
John esteve de mãos quentes, Paulinho apagou o lume
Curiosamente, com o Palmeiras por cima, embora o conjunto de Renato Paiva estivesse mais capaz de ter bola neste período, Abel Ferreira surpreendeu ao tirar o futuro jogador do Chelsea e o certo é que o rendimento do Verdão caiu de imediato - John teve apenas de aplicar-se para evitar um golo de cabeça de Maurício.

A verdade é que, depois de 90 minutos que não iam deixar grandes saudades, mas aos quais se iam acrescentar mais 30, devido ao prolongamento, o Palmeiras foi sempre a melhor equipa e só a boa exibição de John evitou que o Fogão fosse eliminado no tempo regulamentar.

O guardião brasileiro voltou a brilhar no início do prolongamento, após novo remate do inconformado Richard Ríos, mas acabou por não conseguir evitar o golo que decidiu a partida e apurou o conjunto de Abel Ferreira para os quartos de final. Um grande trabalho de Paulinho (100') a partir da direita acabou com um remate colocado para o 1-0.
Renato Paiva ainda tentou reagir com a entrada do ex-Benfica Arthur Cabral, mas o Fogão, campeão da Libertadores, está fora do Mundial de Clubes. Por outro lado, o Palmeiras vai estar nos quartos de final sem o seu capitão Gustavo Gómez, que foi expulso (117') por uma falta desnecessária.
Homem do jogo Flashscore: Richard Ríos (Palmeiras)

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