Já depois da goleada do PSG sobre os norte-americanos Inter Miami (4-0), o Bayern bateu o Flamengo, por 2-4, numa partida em que fica para a história um festival de oportunidades falhadas para os brasileiros e o pragmatismo já bem conhecido do emblema de Munique.
Isto significa que Paris Saint-Germain e Bayern Munique vão medir forças nos quartos do Mundial de clubes, num embate que até foi final da Liga dos Campeões há alguns anos, em 2020, em Lisboa, no Estádio da Luz, com o Chelsea noutra partida a encontrar o Palmeiras, de Abel Ferreira, que é até agora o único não europeu a continuar em prova.
Em Miami, com os termómetros a ultrapassarem os 30 graus celsius, Raphaël Guerreiro, João Palhinha e David Daiber ficaram protegidos pela sombra do banco de suplentes do Bayern, que muito cedo já vencia por 2-0.
O chileno Pulgar, aos seis minutos, na própria baliza, e o inglês Harry Kane, aos nove, deixaram os germânicos com via aberta para uma vitória confortável, mas o Flamengo não baixou os braços e reduziu por Gerson, aos 33.
No Hard Rock Stadium, a formação do Rio de Janeiro chegou mesmo a dominar, em certos momentos, o rival alemão, ainda mais quando o internacional italiano Jorginho deixou o resultado em 3-2, de grande penalidade, aos 55 minuto, mas a experiência e a frieza da equipa germânica falou mais alto, quando Kane bisou, aos 73.
A partir daí, mesmo dando por vezes a bola ao adversário, a equipa de Munique foi controlando a partida até final e marcou encontro com o PSG, que horas antes tinha dominado e goleado o Inter Miami, de Messi, antigo jogador dos parisienses, com um bis de João Neves.
“É a primeira vez que marco dois golos e por isso estou muito contente. Mas, mais pela vitória”, afirmou o internacional português, que acabou eleito o melhor em campo em Atlanta.
O Paris Saint-Germain foi dono e senhor da partida e até podia ter construído um resultado ainda mais expressivo, mas acabou por reduzir a intensidade na segunda parte, poupando energias para o duelo dos quartos.
No Mercedes-Benz Stadium, Nuno Mendes, João Neves e Vitinha foram titulares, enquanto Gonçalo Ramos, desta vez, ficou todo o tempo no banco de suplentes.
Neves marcou os dois primeiros golos do Paris Saint-Germain, mas, em ambos, com muita ajuda da equipa rival.
No primeiro, após livre de Vitinha, o antigo médio do Benfica apareceu completamente solto na área para cabecear e, no segundo, só teve de encostar para as redes, depois de uma perda de bola infantil do último defesa dos norte-americanos.
O tetracampeão gaulês deixou tudo resolvido na primeira parte, com o 3-0 a pertencer ao argentino Aviles, aos 44 minutos, com um autogolo, e o 4-0 ao marroquino Hakimi, que teve tempo para tudo, aos 45+3.
Na despedida da prova, Messi ainda obrigou Gianluigi Donnarumma a boa defesa a meio da segunda parte, no único lance de algum perigo protagonizado pelo Inter Miami, que acabou por ser uma das surpresas das provas, sobretudo pela vitória e eliminação do FC Porto ainda na fase de grupos.
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