Recorde aqui as incidências do encontro
Apesar de Carreras ter recuperado, Bruno Lage manteve a aposta em Samuel Dahl na ala esquerda, mas prescindiu de Prestianni e Renato Sanches para apostar em Florentino Luís e Kokçu, em comparação com o onze que fez história ao vencer o Bayern de Munique pela primeira vez. Por seu lado, Maresca voltou a lançar o onze mais forte depois das experiências com o Esperánce Tunis, com destaque para a titularidade de Pedro Neto, enquanto Dário Essugo foi para o banco.

Sentido único
Neste reencontro com Enzo Fernández, o Benfica voltava a enfrentar a história: em três jogos com os londrinos, perdeu sempre pela diferença de um golo. A última ocasião, há 12 anos, na fatídica final da Liga Europa, decidida por um golo de Ivanovic, aos 90+3 minutos. Os blues entraram com tudo e, logo aos 40 segundos, Pedro Neto colocou Trubin à prova.
Os primeiros instantes pertenceram ao Chelsea, mais ofensivo e pressionante, com aproximações perigosas, mas pouco acerto no último terço. Aos 20 minutos, Florentino Luís tentou fazer bonito e perdeu o esférico em zona comprometedora, permitindo uma transição rápida que terminou com o remate de Cucurella, afastado em cima da linha de golo por António Silva. Na sequência, Cole Palmer arranjou espaço dentro de área e obrigou Trubin a defesa apertada.
O Benfica estava a sentir muitas dificuldades para segurar a posse de bola e chegar com qualidade ao meio-campo ofensivo. Nem a pausa para hidratação ajudou os encarnados a refrescar ideias e pernas. No reatamento, Trubin voltou a mostrar credencias para ser considerado o melhor guarda-redes do torneio com uma enorme intervenção no frente a frente com Cucurella.
No ataque, muitos passes falhados e precipitação sufocavam as águias e a atrapalhação nas raras ocasiões em zonas adiantadas ia impedindo lances de perigo. Ao intervalo, o nulo era lisonjeiro para os portugueses.

Trubin junta-se ao resto da equipa
Apesar da entrada de Akturkoglu por Schjelderup ao intervalo, pouco mudou no recomeço da segunda parte. Otamendi ficou perto de marcar na própria baliza, Moisés Caicedo testou a longa distância e Pavlidis viu um cartão amarelo que o deixava de fora da próxima partida. A melhor ocasião para os encarnados foi mesmo um cruzamento traiçoeiro de Aursnes que quase surpreendia Robert Sánchez.
Aos 64 minutos, Florentino Luís derrubou Cole Palmer e viu amarelo, concedendo um livre em zona lateral. Ao contrário do que todos - e principalmente Trubin - estavam a pensar, Reece James bateu direto para a baliza e apanhou o guarda-redes desprevenido, que não leu bem o lance e permitiu o esférico entrar ao primeiro poste. Já diz o ditado: "no melhor pano cai a nódoa".
Belotti e Prestianni saltaram do banco para oferecer mais poder de fogo e criatividade a uma equipa apagada. O argentino entrou com energia, mas pouco acerto, já que escorregou dentro de área numa jogada promissora e, pouco depois, servido por Aursnes em zona promissora rematou enrolado e bem ao lado da baliza, na melhor ocasião das águias na partida. Do outro lado, Liam Delap viu o segundo golo dos blues anulado por fora de jogo.
Um trovão chamado Di Maria
A cinco minutos do fim, surgiu a já habitual pausa devido ao agravamento das condições climatéricas, que durou cerca de duas horas(!), imediatamente após Bruno Lage ter esgotado as alterações com as entradas de João Veloso e Tiago Gouveia. Ao mesmo tempo, era a altura perfeita para reunir a equipa no balneário e preparar um último - e o primeiro - assalto à baliza de Robert Sánchez.
Os encarnados vieram mais agressivos do balneário e foram beneficiados por uma grande penalidade caída do céu por mão na bola de Malo Gusto. Com o último jogo pelo clube no horizonte, Di Maria foi chamado a converter e não tremeu, deixando o guardião cair antes de rematar fraco para o meio da baliza e ditando o prolongamento na partida, sob ameaça de mais uma tempestade.
No melhor guarda-redes cai a nódoa
Porém, na primeira jogada da etapa complementar, Prestianni teve uma entrada fora de tempo e foi expulso com o segundo cartão amarelo. Paradoxalmente, permitiu ao Benfica atravessar o seu melhor período, com Akturkoglu e Di Maria a ameaçarem no contra-ataque, enquanto Trubin fechou a porta ao remate de Cole Palmer.
No entanto, na segunda parte, uma sucessão de erros voltaram a deitar tudo a perder: Leandro Barreiro perdeu a posse, Caicedo rematou fraco à figura de Trubin, mas o guarda-redes deixou passar o esférico entre as pernas e Nkunku apareceu no sítio certo para aproveitar a recarga.
Pouco depois, Pedro Neto teve via verde para se isolar perante Trubin para fazer o terceiro, assim como Dewsbury-Hall que fez o quarto, para carimbar o passaporte dos londrinos para os quartos de final, onde vão encontrar o Palmeiras, de Abel Ferreira.
Melhor em campo Flashscore: Pedro Neto (Chelsea).

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