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Wenger sobre o Mundial de Clubes: "Não partilho de todo a opinião de Klopp"

Arsene Wenger
Arsene WengerCARL RECINE / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP
Arsène Wenger rejeitou as críticas de Jurgen Klopp ao renovado Mundial de Clubs, que conta com 32 equipas, classificando-o como uma "competição fantástica" e sublinhando o apoio que tem recebido das equipas, jogadores e treinadores participantes.

Klopp, o antigo treinador do Liverpool, descreveu a competição de verão alargada como "a pior ideia alguma vez inventada" numa entrevista ao jornal alemão Die Welt há duas semanas. Wenger, atual diretor do departamento de desenvolvimento do futebol mundial da FIFA, rebateu estas afirmações na quinta-feira, durante uma reunião do Grupo de Estudos Técnicos da FIFA (TSG), em Nova Iorque.

"Toda a gente tem direito a uma opinião e eu não partilho de todo a opinião de Jurgen Klopp", disse Wenger aos jornalistas. "Acho que era necessário um Campeonato do Mundo de Clubes, um verdadeiro Campeonato do Mundo de Clubes. Se fizermos um inquérito hoje a todos os clubes que estiveram presentes nesta competição, tenho quase a certeza de que temos 100% de respostas de pessoas que querem voltar a disputá-la. Portanto, essa é basicamente a melhor resposta".

Wenger também apontou os números inesperadamente altos de público como prova do sucesso da competição. "A questão decisiva é: os adeptos gostam? As previsões de público eram baixas, mas, na realidade, foram muito mais altas. A resposta está aí", acrescentou.

O torneio proporcionou à FIFA um campo de testes antes do Mundial-2026, que terá lugar na América do Norte. Wenger reconheceu que o calor do verão nos Estados Unidos colocou desafios, mas disse que a FIFA aprendeu lições valiosas para resolver esses problemas.

"O calor em alguns jogos foi um problema", admitiu Wenger. "Tentámos combater isso com intervalos para arrefecimento e rega dos campos durante os intervalos. Aprendemos muito com isso".

Wenger destacou Orlando como um dos locais onde as condições dos campos se revelaram difíceis, embora tenha elogiado a qualidade dos campos de relva natural em geral. A superfície da Filadélfia, segundo ele, servirá de referência para futuras competições nos EUA.

Wenger disse que a FIFA está a considerar usar estádios cobertos em cidades como Atlanta, Dallas, Los Angeles e Houston para sediar os primeiros jogos dos torneios do ano que vem e revelou que os analistas da FIFA estudaram o impacto do calor no desempenho dos jogadores, descobrindo que temperaturas acima de 35 graus Celsius afetam mais as corridas de alta velocidade e os sprints do que as distâncias totais percorridas.

"Certamente que no próximo ano haverá mais estádios cobertos, uma vez que temos de seguir a programação televisiva. Estamos a aprender a estar melhor equipados para lidar com estas condições", disse Wenger.

A primeira edição do Campeonato do Mundo de Clubes, com 32 equipas, termina no domingo, com o Paris St Germain a defrontar o Chelsea na final, no Estádio MetLife, em Nova Jérsia.

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