Indica a mesma fonte que a reunião desta sexta-feira, entre Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e Dorival Júnior, servirá para oficializar esta saída do treinador, sem que exista neste momento um cenário que leve à permanência do selecionador.
O ponto decisivo para a queda de Dorival Júnior foi a goleada sofrida com a Argentina, em Buenos Aires. Mas foi o ápice de um processo de desgaste do trabalho do treinador brasileiro, que já ocorria desde a Copa América, há quase um ano.
Segundo o UOL Esporte, Dorival Júnior mudou o perfil das convocatórias do Brasil, criando uma sensação que não existia a construção de uma equipa base, além dos resultados negativos.
Ao mesmo tempo, existe um incómodo na CBF porque o principal adjunto de Dorival Júnior era o seu filho, Lucas Silvestre. Teoricamente, a entidade contratou o ex-central Juan, com experiência na seleção brasileira, para atuar juntamente com o treinador. O objetivo era ser um contraponto às suas ideias. Mas, com o filho mais próximo, a cúpula da entidade verificou que o objetivo não foi cumprido.
Sucessão
Quanto ao substituto de Dorival Júnior, a CBF ainda não fez contactos com nenhum treinador. A preferência é por um nome estrangeiro, tendo nomes como Carlo Ancelotti, Jorge Jesus e Abel Ferreira como opções. Mas a entidade só vai se centrar na escolha do treinador assim que encerrar a saída de Dorival Júnior.