Tomasson foi o primeiro treinador de sempre a ser despedido pela Suécia, que ocupa o último lugar do seu grupo de qualificação para o Mundial, com apenas um ponto após quatro jornadas.
Potter, afastado do West Ham em setembro, passou mais de sete anos no clube sueco Ostersund, levando a equipa desde a quarta divisão até à principal liga e às competições europeias.
"Estou entre trabalhos e aberto a qualquer desafio em que sinta que posso contribuir. Tenho um grande carinho pela Suécia. Tenho muito a agradecer ao futebol sueco. Dois dos meus filhos nasceram aqui, vivi várias ligas diferentes neste país. Sinto que tenho uma compreensão profunda do país e da sua cultura futebolística", afirmou Potter ao meio de comunicação sueco Fotbollskanalen, a partir da sua casa na Suécia.
Potter esteve menos de sete meses no Chelsea antes de se juntar ao West Ham, outro clube londrino, numa passagem igualmente curta.
"Estou numa fase em que o próximo projeto que aceitar tem de ser algo em que acredite verdadeiramente. Preciso de sentir que posso ajudar e que terei apoio. Já adquiri muita experiência até agora e estou muito grato pela carreira que tive. Mas tenho apenas 50 anos e ainda tenho muito para dar. Não se trata de encontrar um trabalho a um determinado nível, mas sim de encontrar algo onde sinta que posso fazer a diferença", continuou.
Potter negou as notícias que davam conta de conversas já mantidas com a federação sueca, mas, caso seja contactado, os detalhes contratuais e o dinheiro terão pouca influência na sua decisão.
"Tive a sorte de ter a carreira que tive. Isso faz com que esteja numa situação financeira muito confortável. Cheguei a um ponto em que não preciso de considerar o dinheiro como motivo para aceitar ou recusar um trabalho", finalizou.