Recorde as principais incidências da partida
Depois das sete substituições do primeiro para o segundo encontro, Francisco Neto promoveu meia-dúzia de alterações na equipa portuguesa para o embate com as norte-americanas, aproximando o onze desta terça-feira daquele que foi a jogo no arranque do Mundial frente aos Países Baixos (1-0) - Kika Nazareth rendeu a lesionada Fátima Pinto.
Em termos de sistema, Portugal apresentou-se num tradicional 4-4-2 losango, com Dolores como pivô defensiva; Andreia Norton e Tatiana Pinto mais acima e Kika Nazareth como elo de liação a um ataque móvel composto por Jéssica e Diana Silva.
Ao contrário do que aconteceu diante os Países Baixos, Tatiana Pinto não esteve tão encostada à linha e isso beneficiou claramente o seu jogo e, por consequência, o jogo de Portugal. A camisola 11 trata a bola com muita classe e o facto de estar mais presente no meio faz com que participe muito mais nas jogadas.
Esse posicionamento também libertou Kika para o espaço de criação e permitiu que a jovem do Benfica protagonizasse passes como aquele que encontrou Jéssica Silva completamente solta e com possibilidade de ameaçar a baliza dos Estados Unidos.
A equipa das quinas privilegiou o ataque pelo corredor direito, com Ana Borges a ser muito mais participativa e a explorar a profundidade das duas atacantes, isto tudo num jogo em que as principais estrelas dos Estados Unidos estiveram muito aquém do expectável.
A experiente Alex Morgan até terminou o encontro como sendo a jogadora com mais remates, mas também é verdade que acertou apenas quatro dos 13 passes que fez durante os mais de 90 minutos em que esteve em campo.