Recorde as principais incidências da partida
As suecas estiveram em desvantagem aos 81 minutos em Auckland, mas o golo de Rebecka Blomqvist, aos 88 minutos, parecia ter levado o jogo para o prolongamento. Mas dois minutos depois, a Espanha voltou a marcar, garantindo um lugar na decisão e dando à Suécia a sua quarta derrota em cinco meias-finais do Campeonato do Mundo.

"Estou tão cansada de chorar...", disse Asllani, amargamente desiludida, numa entrevista transmitida pela televisão, enxugando as lágrimas dos olhos.
A Suécia não vence uma grande competição desde a primeira edição do Campeonato da Europa feminino, em 1984. Desde então, a Suécia perdeu três vezes a final do Campeonato da Europa e perdeu a final olímpica para o Canadá após uma disputa de pénaltis há dois anos.
A sua única visita à final do Campeonato do Mundo Feminino, em 2003, também terminou com uma derrota.

"Acho que as pessoas não entendem a energia e a paixão que estão por trás disso. É realmente uma droga, sonhamos com uma final do Mundial. Estou muito orgulhosa desta equipa, de onde estamos hoje e da forma como nos apresentámos neste torneio. Merecíamos estar na final, mas o futebol é assim mesmo", salientou Asllani.
O treinador da Suécia, Peter Gerhardssson, teve dificuldade em expressar o seu desapontamento em palavras, mas tanto ele como a defesa Magdalena Eriksson deixaram claro que queriam ganhar a disputa do terceiro lugar no sábado, onde enfrentarão a Austrália ou a Inglaterra.
"Esta noite podemos chorar, esta noite podemos estar tristes, desiludidas, mas a partir de amanhã temos esperança. Sabíamos que nos restavam dois jogos no torneio quando chegámos à meia-final, agora há um play-off para o terceiro lugar e ainda temos uma hipótese de ganhar uma medalha, e vamos tentar, a 100 por cento", disse Eriksson.