Recorde as principais incidências da partida

A seleção mais cotada ainda em prova, a Suécia, número 3 do ranking mundial, chegou ao encontro dos quartos de final com o feito de ter eliminado as bicampeãs mundiais, um sério aviso para quem viria a seguir, no caso a seleção do Japão.

Após exibições bastante personalizadas nos primeiros jogos, em que tinham demonstrado um capacidade superlativa com e sem bola, capaz de adaptar-se a diferentes contextos, a seleção nipónica sentiu sérias dificuldades para contrariar as virtudes da Suécia e terminou inclusive o primeiro tempo sem qualquer aproximação à baliza contrária.

Em sentido inverso, a Suécia mostrou-se sempre mais madura no jogo e chegou à vantagem, aos 32 minutos, na sequência de um lance algo confuso junto à baliza de Ayaka Yamashita. A bola sobrou para a defesa goleadora Amanda Ilestedt, que não teve dificuldade para materializar em golo o maior ascendente ofensivo das nórdicas.

Se o cenário não era favorável ao Japão em tempo de intervalo, ainda ficou mais negro quando Fuka Nagano jogou a bola com a mão no interior da área nipónica e o vídeo-árbitro (VAR) alertou a árbitra para a grande penalidade, que viria a ser convertida por Filippa Angeldahl, aos 49 minutos.

Penálti falhado, resposta tardia

Com o placard a assinalar 2-0, o Japão acordou (finalmente) para o jogo e protagonizou uns últimos 20 minutos diabólicos. Aoba Fujino foi a primeira a ameaçar a baliza de Musovic, depois a mesma Fujino desperdiçou uma grande penalidade, aos 75', e por fim apareceu o golo da recém-entrada Honoka Hayashi. 

O 2-1 galvanizou as nipónicas, que tiveram uma boa oportunidade para o empate no primeiro minuto do tempo de descontos, no entanto Zecira Musovic mostrou, mais uma vez, argumentos para uma candidatura séria ao prémio de melhor guarda-redes do torneio. E não houve tempo para mais.

Com este triunfo, a Suécia marca encontro com a Espanha para a primeira meia-final do Campeonato do Mundo.

Melhor em campo Flashscore: Amanda Ilestedt (Suécia)