
Recorde as principais incidências da partida
Vinte e oito anos depois, o Brasil ficou pela fase de grupos do Campeonato do Mundo, uma despedida sem glória para a lenda Marta, que sai da cena internacional sem conseguir concretizar um dos seus principais objetivos: a conquista do ouro!

O Brasil dominou o encontro em larga escala, tanto do ponto de vista territorial, como em termos de oportunidades, embora sem nunca incomodar verdadeiramente a baliza à guarda de Becky Spencer. No lado contrário, mesmo com tantas dificuldades no caminho, a Jamaica faz história e segue em frente como segunda classifiada do grupo F, apenas atrás da França.
A seleção canarinha até entrou a todo o gás no Mundial, com uma vitória confortável sobre o Panamá (4-0), onde foi possível ver a capacidade e talento das jogadoras às ordens de Pia Sundhage, no entanto o samba ficou pela primeira jornada. A derrota com a França (2-1) fez soar os alarmes e a obrigatoriedade de vencer a Jamaica na última jornada criou algum nervosismo.
Com mais de 63% de posse de bola na primeira parte, o Brasil contabilizou uma mão-cheia de remates enquadrados com a baliza jamaicana, só que a eficácia ficou pelo zero, tal como na segunda metade.

A boa organização defensiva da Jamaica, que fez o primeiro remate à baliza de Lelê apenas aos 82 minuto, revelou-se também importante para que o nulo perdurasse até ao apito final, para desespero das jogadoras canarinhas, incapazes de dar um final de linha diferente à sua grande referência nas duas últimas décadas.
Melhor em campo Flahscore: Becky Spencer (Jamaica)