O Campeonato do Mundo de 48 equipas adoptará um formato de 12 grupos, aumentando o número total de jogos de 64 para 104 - o mesmo que o Campeonato do Mundo masculino alargado em 2026 - e prolongando o torneio por uma semana.
Atualmente, a prova contra com 32 equipas, num aumento que tem vindo a ser feito desde 2015, quando eram apenas 16 as seleções que participavam na prova.
Em 2023, no último Mundial existiram oito estreantes, entre as quais Portugal. Além da Seleção Nacional, Haiti, Marrocos, Panamá, Filipinas, República da Irlanda, Vietname e Zâmbia.
"Não se trata apenas de ter mais 16 equipas a jogar no Campeonato do Mundo Feminino da FIFA, mas de dar os próximos passos em relação ao futebol feminino em geral", disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino, em comunicado: "...mais associações-membro da FIFA têm a oportunidade de beneficiar do torneio para desenvolver as suas estruturas de futebol feminino de um ponto de vista holístico."
Os Estados Unidos estão prestes a ser nomeados anfitriões do Campeonato do Mundo Feminino de 2031 como a única candidatura, marcando a terceira vez que o país acolherá o torneio, depois de o ter acolhido anteriormente em 1999 e 2003.
O Reino Unido é o único candidato para o torneio de 2035. Os anfitriões das edições de 2031 e 2035 ainda não foram ratificados. Embora haja preocupações de que os jogos possam ser desequilibrados com 48 equipas, Infantino disse que a edição de 2023 mostrou que as equipas estão a reduzir a diferença para a elite.
"O Campeonato do Mundo Feminino de 2023, o primeiro em que equipas de todas as confederações venceram pelo menos um jogo e equipas de cinco confederações chegaram à fase a eliminar, entre muitos outros recordes, estabeleceu um novo padrão de competitividade global", acrescentou.