ARGENTINA (28º lugar no ranking da FIFA)
Treinador: German Portanova (Argentina)
Estrela: Estefania Banini (Atlético de Madrid)
Melhor desempenho em Mundiais: Fase de grupos (2003, 2007, 2019)
Lionel Messi e a sua equipa venceram o Campeonato do Mundo masculino no Catar, mas as ambições são muito mais limitadas para a equipa feminina da Argentina. O futebol feminino argentino ainda é semi-profissional, o que significa que as jogadoras só podem viver parcialmente do desporto.
As argentinas estiveram três vezes no Campeonato do Mundo Feminino e ainda não ganharam um jogo em nove tentativas.
Em 2019, não conseguiu passar do grupo, mas somou pontos nos empates com a Escócia e com o Japão, antigo campeão mundial.
Na Austrália e na Nova Zelândia, o objetivo é fazer história ao chegar aos oitavos de final.
"Não achamos que vamos ganhar a Copa do Mundo, mas vamos fazer uma boa apresentação", disse a veterana guarda-redes Vanina Correa ao FIFA.com.
A experiente média Estefania Banini, sempre presente no Atlético de Madrid, é o talismã da equipa.
ITÁLIA (Ranking 16 da FIFA)
Treinadora: Milena Bertolini (Itália)
Estrela: Manuela Giugliano (Roma)
Melhor desempenho em Mundiais: Quartos-de-final (1991, 2019)
A treinadora Milena Bertolini não convocou a capitã Sara Gama, de 34 anos, porque está a pensar no futuro. Giulia Dragoni, a jovem médio do Barcelona, foi convocada, o que demonstra que Bertolini está a confiar numa nova geração.
É improvável que Dragoni seja titular, dada a forte concorrência num meio-campo liderado por Manuela Giugliano, mas ela pode muito bem desempenhar um papel importante enquanto a Itália tenta mostrar que é melhor do que a sua exibição desanimadora no Euro-2022.
A seleção italiana fracassou no torneio, terminando no último lugar do grupo, com um ponto em três jogos.
A Itália chegou aos quartos de final no último Campeonato do Mundo, mas as expectativas são mais modestas nesta ocasião.
ÁFRICA DO SUL (54º lugar no ranking da FIFA)
Treinador: Desiree Ellis (África do Sul)
Estrela: Thembi Kgatlana (Racing Louisville)
Melhor desempenho em Mundiais: Fase de grupos (2019)
A equipa menos cotada no que parece ser um grupo aberto, a África do Sul terá de fazer algo especial para chegar aos oitavos de final. Só participou no torneio uma vez, em 2019, quando perdeu os três jogos e marcou apenas um golo.
Os preparativos para este Campeonato do Mundo foram ensombrados por uma disputa salarial com as autoridades do futebol sul-africano, mas isso parece ter sido resolvido. As Banyana Banyana são campeãs africanas e o seu plantel é maioritariamente composto por jogadoras da liga nacional.
A avançada Thembi Kgatlana, que mora nos Estados Unidos, é um dos pilares da equipa, ao lado da média Linda Motlhalo, que é outra que joga no exterior, no Glasgow City, da Escócia.
SUÉCIA (3º lugar no ranking da FIFA)
Treinador: Peter Gerhardsson (Suécia)
Estrela: Fridolina Rolfo (Barcelona)
Melhor desempenho em Mundiais: Vice-campeã mundial (2003)
Sem dúvida a seleção mais forte do grupo, seria uma grande surpresa se a Suécia não chegasse, no mínimo, aos oitavos-de-final.
A Suécia tem uma longa e orgulhosa história no futebol feminino, tendo participado no primeiro Campeonato do Mundo, em 1991, onde terminou em terceiro lugar. Desde então, participou em todos os Mundiais, tendo perdido a final de 2003 para a Alemanha e ficado em terceiro lugar no último.
No ano passado, chegou às meias-finais do Campeonato da Europa, antes de ser derrotada pela anfitriã e campeã Inglaterra (4-0).
O plantel sueco conta com alguns talentos de topo e numerosas jogadoras que atuam nas principais equipas europeias, incluindo a dupla do Chelsea formada pela média Johanna Rytting Kaneryd e pela guarda-redes Zecira Musovic.
O trio do Arsenal, formado por Stina Blackstenius, Lina Hurtig e Amanda Ilestedt, e Filippa Angeldal, do Manchester City, também estão na lista.
No Barcelona, Fridolina Rolfo é uma ala esquerda goleadora e dinâmica, que também pode jogar na frente.