
Recorde as principais incidências da partida
Primeira final para a Espanha num Campeonato do Mundo feminino. A equipa treinada por Jorge Vilda, que tinha derrotado os Países Baixos e a Suíça nas fases anteriores, acaba de chegar à final de um Campeonato do Mundo. Um sucesso que se transferiu das categorias inferiores para a equipa principal e que, no domingo, 20 de agosto, poderá ser consumado com um título.
O jogo refletiu duas facetas: por um lado, a Espanha tentou controlar o ritmo com a bola nos pés, sempre muito consentido por parte do adversário. Do outro, a Suécia, vertical, poderosa e física, arriscava em cada contra-ataque e pontapé de canto.

No início, a Suécia parecia ser a melhor equipa: mantinha a ordem defensiva, destruía a circulação de bola das espanholas e ameaçava constantemente a baliza protegida por Cata Coll. Vilda, pensando na solvência da linha defensiva sueca, optou por Alexia Putellas no onze inicial. A jogadora do Barça, no entanto, esteve longe do seu melhor e pareceu desconfortável em alguns momentos.
Golo atrás de golo
No final da primeira parte, Cata Coll salvou o primeiro golo da Suécia. No segundo tempo, a Espanha, que pouco havia criado, começou a movimentar a bola. Salma Paralluelo entrou para o lugar de Alexia. A antiga profissional de atletismo, que optou pelo futebol, fez o 1-0 aos 81 minutos, e a bancada festejou o golo em grande estilo. A alegria, no entanto, durou pouco... Ou nem por isso.
A Suécia restabeleceu a igualdade através de uma jogada isolada com um bom golo de Rebecka Blomqvist aos 88 minutos. Quando as nórdicas já pensavam no prolongamento, a Espanha, mais uma vez, mostrou que podia fazer tudo.

Na cobrança de um livre, a arma de eleição da Suécia para prejudicar a Espanha, a Espanha fez o 2-1. Olga Carmona recebeu uma bola à entrada da área e rematou com força contra Zećira Mušović, com um grande remate, aos 89 minutos, que ainda resvalou na barra antes de entrar.
Apesar dos sete minutos de tempo extra, a Suécia não conseguiu incomodar a baliza de Coll. No final, as nórdicas foram mais pelo desejo do que pelo futebol e ficaram à beira de uma final do Campeonato do Mundo, depois de eliminarem os Estados Unidos.
A Espanha, por outro lado, superou as expectativas, chegando à final de um Campeonato do Mundo pela primeira vez na sua história.
Melhor em campo Flashscore: Olga Carmona (Espanha)