Recorde as incidências da partida
Em 2015, a Suíça também saiu do Mundial nos oitavos de final, mas desta vez avançou como vencedora do grupo, terminando à frente da Noruega e da co-anfitriã Nova Zelândia.
"Não há nada que nenhuma das minhas jogadoras tenha feito de errado. Fizeram tudo bem. Fizeram um torneio muito, muito bom", disse a treinadora alemã.
"Penso que a minha equipa investiu tudo e estou muito, muito orgulhoso dela. Este grupo mostrou que estamos no caminho certo", acrescentou.
Grings reconheceu que o futebol feminino profissional na Suíça precisa de ser mais forte se quiser fazer um maior sucesso no cenário mundial, já que tem jogadoras que faltam aos treinos por causa dos seus empregos.
"Esses são tópicos que temos que discutir", disse Grings.
"Mas é claro que também não podemos ir do oito ao 80 tão rapidamente, mas temos de começar a progredir em direção a essas mudanças", acrescentou.
"E o que também é importante é que as jogadoras, não importa onde jogam, se jogam na Suíça ou fora da Suíça, que elas realmente possam jogar", defendeu a selecionadora.
Grings disputou 96 partidas como jogadora da Alemanha, bicampeã mundial. A Espanha não estava no radar do futebol feminino mundial durante os seus dias como jogadora, o que mostra a rapidez com que alguns países estão a progredir.
"Há muitas nações que estão a recuperar o atraso ou que nem sequer estão a recuperar o atraso, mas que estão basicamente a continuar o seu caminho e a progredir", explicou Grings.
"Infelizmente, hoje estamos a ser afetadas por isso. Mas vimos que, no último ano, houve um desenvolvimento constante e acho que essa é uma das razões pelas quais o futebol é tão bem-sucedido neste momento", defendeu.