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O empate 1-1 com os Países Baixos na quinta-feira, numa repetição da final de 2019, deixou as duas equipas empatadas com quatro pontos no Grupo E. Os Estados Unidos estão na liderança graças a uma diferença de dois golos, mas ainda há o perigo de se arrependerem de terem vencido o Vietname apenas por 3-0 no seu jogo de estreia no torneio.
Uma grande vitória das neerlandesas contra o já eliminado Vietname daria a chance de ultrapassar os atuais campeões.
Já uma vitória da estreante seleção de Portugal seria a maiorsurpresa da história da competição, mas os Estados Unidos teriam de enfrentar uma eliminação impensável.
"Vamos precisar de jogar rápido e marcar muitos golos, e também queremos isso para nós, independentemente do jogo e da situação. Sabemos que as nossas duas primeiras exibições foram sólidas, mas sabemos que temos mais para dar, especialmente no que toca a marcar golos. Essa conversa tem sido um pouco importante porque esperamos um alto padrão de nós mesmas", disse a média norte-americana Andi Sullivan aos jornalistas em Auckland, no sábado.
Terminar em segundo lugar exporia os EUA a um confronto mais difícil nos oitavos-de-final, possivelmente contra a Suécia, terceira colocada no ranking mundial. Além disso, o caminho até a final pode ser mais difícil na fase de mata-mata.
As portuguesas estão a participar no seu primeiro Campeonato do Mundo Feminino e, depois de uma derrota por 1-0 contra os Países Baixos, venceram o Vietname por 2-0.
O encontro com os Estados Unidos será uma ocasião especial para a média americana Savannah DeMelo, que nunca tinha sido internacional antes de participar no Campeonato do Mundo. O pai de DeMelo é português e ela espera manter o seu lugar na equipa, embora esteja a competir por um lugar a titular com Rose Lavelle.
"Tenho dupla nacionalidade, por isso sempre tive essa opção, mas, ao crescer nos EUA, sempre foi um sonho para mim jogar pela seleção americana", disse DeMelo, de 25 anos, quando lhe perguntaram se tinha pensado em representar Portugal.
"Poderia ter sido uma opção, mas o meu coração esteve sempre com os EUA", rematou