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Linda Hurtig pensa em tatuagem do penálti frente aos Estados Unidos se vencer o Mundial

O remate decisivo de Hurtig
O remate decisivo de HurtigReuters
A sueca Lina Hurtig poderá imortalizar com uma tatuagem o penálti que ganhou contra os Estados Unidos, mas só se o seu país ganhar o Campeonato do Mundo, disse aos jornalistas em Auckland, na terça-feira, enquanto a equipa se preparava para os quartos de final com o Japão.

A jogadora do Arsenal saiu do banco aos 81 minutos do jogo dos oitavos de final e teve o seu momento de glória ao marcar o sétimo penálti num desempate de loucos que viu as suecas à beira da eliminação, antes de vencerem por 5-4.

A guarda-redes norte-americana Alyssa Naeher agarrou com as duas mãos o remate de Hurtig, mas a bola passou por cima da linha por uma questão de milímetros e foi preciso recorrer a uma imagem do VAR da FIFA para mostrar que o esférico tinha passado totalmente da linha de baliza tornou-se rapidamente viral.

"Foi assim que tudo se passou", disse Hurtig aos jornalistas: "Aquela imagem depois, foi uma loucura. Foi uma loucura termos marcado aquele (penálti). A imagem (do VAR) já vi muitas vezes, o penálti nem por isso. Não quero voltar a vê-lo, fico com uma dorzinha no estômago, são tantos os sentimentos que me vêm à cabeça quando a vejo", disse Hurtig numa entrevista à rádio sueca.

Lina Hurtig, da Suécia, celebra com as colegas de equipa depois de marcar o penalty da vitória
Lina Hurtig, da Suécia, celebra com as colegas de equipa depois de marcar o penalty da vitóriaReuters

As reacções dos suecos vão desde as felicitações às sugestões para que faça uma tatuagem com a imagem viral do penálti.

"Já disse que agora temos de vencer o Japão, caso contrário é tudo em vão. Mas se ganharmos o ouro não é impossível", asseverou.

A Suécia, que participou em todos os nove torneios do Campeonato do Mundo mas nunca ganhou um, defronta o Japão, campeão de 2011, nos quartos de final, no Eden Park, em Auckland, na sexta-feira.