
Recorde as principais incidências da partida
A Itália e a Argentina estrearam-se no Campeonato do Mundo sabendo o que aconteceu entre a Suécia e a África do Sul, que disputaram um jogo muito equilibrado que acabou por ser ganho, como se esperava, pelos europeus. As italianas tiveram de esperar até ao final do jogo para conseguirem os três pontos que lhes dão uma boa percentagem do bilhete para os oitavos de final.

A Azzurra, com base no ranking da FIFA, era a favorita. No entanto, a sondagem preliminar da organização apontava na direção oposta. Melissa Paola Borjas, ciente da intensidade que se avizinhava, acelerou o ritmo com um cartão amarelo 12 minutos após o pontapé de saída (para Mariana Larroquette) e mostrou outro antes da meia hora (para Arianna Caruso), embora o ritmo de advertências tenha abrandado completamente a partir daí.
Com a jovem Giulia Dragoni como principal surpresa, as jogadoras de Milena Bertolini tentaram chegar perto da baliza adversária. A posse de bola foi muito disputada, num jogo com menos oportunidades de golo do que os adeptos gostariam. Estefania Banini foi uma das que tentou levar a bola o mais longe possível, mas não foi suficiente para abrir o marcador em uma estreia com um certo medo de falhar.

As múltiplas paragens que ocorreram não ajudaram a gerar o ritmo necessário. Um empate nunca é um mau resultado em comparação com uma derrota, e essa ideia esteve bem presente durante a (quase) hora e meia de jogo... porque depois, após tentativas tímidas de Barbara Bonansea e Manuela Giugliano, Cristiana Girelli chegou para mover a rainha no tabuleiro e acabar com as esperanças da Albiceleste, que deixou o Eden Park de mãos vazias após um longo tempo de paragem.
A camisola 10 saltou do banco para o lugar de Dragoni e precisou apenas de quatro minutos em campo para anotar o golo do triunfo italiano.

Melhor em campo Flashscore: Girelli