A Roja disputará a sua primeira meia-final do Mundial Feminino, esta terça-feira, em Auckland, às 9:00, enquanto a Suécia esteve em duas das últimas três meias-finais, além da Euro-2022.
"Os pontos fortes da equipa sueca são óbvios: a sua condição física, uma equipa tremendamente poderosa em termos físicos, leva perigo em jogadas de bola parada e marca muitos golos. A sua força nas transições ofensivas pode torná-la muito perigosa", disse Vilda em conferência de imprensa.
"Somos a Espanha, o nosso jogo é reconhecível", disse o técnico.
"Sabemos o que temos de fazer ofensiva e defensivamente. A Suécia vai exigir a melhor versão de nós para vencer o jogo", acrescentou.
Os jornalistas suecos perguntaram várias vezes a Vilda sobre o conflito que a Espanha viveu, quando 15 jogadoras deixaram a equipa nacional antes do Mundial, por discordarem do técnico.

O técnico insistiu, esta segunda-feira, que "há muita união no grupo, há uma boa atmosfera, um desejo de competir, profissionalismo e ambição".
Na mesma linha, a avançada Jennifer Hermoso enfatizou que a partida de terça-feira "é o resultado de milhões de sessões de treino, de muitos momentos passados longe da família, de sacrificar muitas coisas."
"Trabalhei muito para estar aqui e quero que toda a minha equipa aproveite e que toda a Espanha esteja connosco", completou.
Por sua vez, o selecionador sueco Peter Gerhardsson reconheceu o talento das jogadoras espanholas e previu um jogo de marcação para controlá-las.
"O problema da Espanha é que tem muitas jogadoras talentosas, então o jogo de marcação é muito importante (...) Fizemos algo parecido com os Estados Unidos, é assim que temos de enfrentá-las, e vamos fazer isso", disse.
A média do Barcelona, Fridolina Rolfo, conhece bem as adversárias desta terça-feira e assume que são "jogadoras muito habilidosas".
"Temos de ter uma defesa muito compacta e, no ataque, temos de ser muito corajosas e fazer o que ensaiámos", explicou.
Na outra meia-final, Austrália e Inglaterra medem forças na quarta-feira, às 11:00.