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Países Baixos preparados para enfrentar a África do Sul e o veloz Thembi Kgatlana

Kgatlana é uma ameaça para a seleção neerlandesa
Kgatlana é uma ameaça para a seleção neerlandesaReuters
A linha defensiva dos Países Baixos terá de contar com a confiança e a união para deter a veloz avançada Thembi Kgatlana (27 anos), quando enfrentar a África do Sul no jogo dos oitavos de final do Mundial, em Sidney, este domingo, disse este sábado a central Stefanie van der Gragt (30 anos).

Kgatlana marcou dois dos seis golos da África do Sul, incluindo aquele que eliminou a Itália da competição, aos 90+2 minutos.

"Bem, é preciso fazer o mesmo de sempre: ajudamo-nos mutuamente na defesa, cobrimos as costas umas das outras e acho que será muito importante que nos apoiemos", afirmou Van der Gragt.

A Laranja Mecânica, nona colocada no ranking, liderou o Grupo E com duas vitórias e um empate com os Estados Unidos, atuais bicampeões mundiais, ambos à frente de Portugal.

O selecionador Andries Jonker disse que a sua equipa tinha parado "avançadas muito rápidas" contra Portugal, no Campeonato do Mundo, e nos particulares contra a Costa Rica e a Polónia - todos com vitórias neerlandesas.

"É uma questão de escolher as posições, de se ajudarem umas às outras e de ter uma guarda-redes atenta", disse Jonker.

"Até agora, temos tido as coisas sob controlo. Não é que estejamos a ser confundidos com esta avançada rápida da África do Sul, mas tivemos isso em conta e estamos a preparar-nos para isso", assumiu.

As neerlandesas estão 45 posições acima das sul-africanas do Banyana Banyana, mas este Mundial já mostrou que nenhuma equipa pode ser menosprezada.

"Será mais uma luta neste campeonato mundial entre um país dito menor - muitas pessoas no futebol feminino consideram a África do Sul menor - e um maior, não pelo tamanho, mas pela história, e acho que será mais uma luta entre dois países que têm apenas um desejo, voar para a Nova Zelândia (para os quartos de final)", disse Jonker.

Questionada sobre o porquê dos Países Baixos serem tão consistentes em fases finais, Van der Gragt justificou com o facto da equipa ter sido construída para o longo prazo.

"Passamos muito tempo juntas. Só nos temos umas às outras porque a família não está por perto. Há uma boa dinâmica dentro da equipa... e também nos defendemos umas às outras, o que faz de nós uma equipa sólida", explicou.

"Somos muito unidas e estamos dispostas a lutar umas pelos outras em campo", acrescentou.

As neerlandesas voltaram ao campo de treinos este sábado, depois da longa viagem de sexta-feira de Dunedin até Sidney.

"Tinha a ideia de que este seria o campeonato do mundo de futebol, mas também de voos", disse Jonker sobre o calendário da sua equipa.

"Mas a minha atitude foi logo a de deixar as coisas acontecerem, seguir o fluxo", desvalorizou.

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